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Uma quadrilha de traficantes de drogas que atuava no Litoral do Paraná é alvo de uma operação deflagrada pela Divisão de Narcóticos (Denarc). Desde as 6h desta sexta-feira (27), mais de 60 policiais estão nas ruas para cumprir 52 mandados judiciais – sendo 22 de prisão, 24 de busca e apreensão e outros seis de sequestro de veículos utilizados pela organização criminosa.

A ação policial acontece em Curitiba, Paranaguá, Matinhos, Pontal do Paraná e na cidade de Pato Bragado, região Oeste do Paraná.

Um dos alvos da operação é Rafael Rodolfo de Castro, vulgo ‘Some’ – apontado pela Denarc como chefe da quadrilha. Preso na Penitenciária Estadual de Piraquara, ele já foi condenado pelos crimes de roubo, latrocínio, porte de armas e tráfico de drogas. Some teria função de liderança dentro de uma organização criminosa que atua dentro e fora dos presídios.

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Toda a negociação para a compra da droga e o comando e coordenação dos pontos de venda no Litoral passava por ele. Na mesma cela de Some, está Wagner José Vital, vulgo Psico, que seria sócio de Some. Psico foi condenado pelos crimes de falsificação de documento público, homicídio e tráfico de drogas.

Outro preso que negociava o envio de drogas para o Litoral do Estado é Alessandro da Silva Oliveira, vulgo caixão. Ele está detido na Penitenciária de Foz do Iguaçu e possui condenações pelos crimes de homicídio e tráfico de drogas. Durante as investigações, Caixão negociou a venda de drogas para diversos traficantes dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

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No Litoral, o encarregado de atender as ordens de Some e coordenar o tráfico de drogas é João Geraldo Oliveira Silva, mais conhecido como “Véio”. Ele, que tem passagem pela polícia por tráfico de drogas, tinha como função dentro da quadrilha articular toda rede criminosa de distribuição de entorpecentes no Litoral.

“Véio” recebia quinzenalmente a droga enviada por Some de Curitiba para o Litoral. As pessoas responsáveis por este transporte também são alvos de mandados de prisão.

Participam da operação policiais civis da Denarc de Curitiba, de Ponta Grossa e de Cascavel, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e da Delegacia de Paranaguá.