Uma emboscada foi armada contra Júlio Carlos de Oliveira, 31 anos, no dia em que ele foi morto, em julho deste ano, segundo as investigações da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Por causa de uma dívida de R$ 10 mil, ele e a esposa foram baleados, no Bacacheri. A mulher sobreviveu. Fernando Ferreira da Silva, 30 anos, suspeito de ser o atirador, foi detido. Um comparsa dele e o mandante do crime ainda estão foragidos.
André Serafim Fostatei, 40, o “Gordo”, é suspeito de ser o mentor do assassinato de Júlio e da tentativa de homicídio contra a esposa dele. Segundo a delegada Sabrina Barreiro Alexandrino, da DHPP, ele teria combinado um encontro com o casal no dia 12 de julho, a quem devia um dinheiro referente à venda de um terreno.
Pouco antes, André encontrou-se com Fernando no estacionamento de um hospital no Bairro Alto, para combinar os detalhes. Imagens de câmeras de monitoramento flagraram a entrada da dupla – André em um Fox prata e Fernando em um Celta prata.
Em seguida, o casal foi atraído até um restaurante, onde receberiam o dinheiro. “O André passou pelo local, ligou para eles e disse ‘venham vocês ao meu encontro, estou do lado de fora’. O casal foi até o local determinado, onde foi emparelhado o veículo das vítimas com um Celta prata, de onde partiram mais de 20 tiros”, explicou a delegada.
Fernando nega ter cometido o crime e disse não conhecer André. As investigações da DHPP continuam, a fim de localizar André e identificar um terceiro suspeito que estaria com Fernando.
Quem tiver informações que possam auxiliar a polícia pode fazer a denúncia, de forma anônima, pelo telefone 0800-643-1121.
