Operação Praia Limpa

Polícia caça envolvidos com o tráfico de drogas no litoral do Paraná

Sete pessoas apontadas como chefes de três diferentes quadrilhas de traficantes de drogas que atuam principalmente no Litoral do Paraná foram presas, nesta terça-feira (4), durante a “Operação Praia Limpa”, deflagrada pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), unidade de elite da Polícia Civil.

Foram presos: Kevin Robert Dal Osto, 23 anos; Vera Lucia Ribeiro, 38 anos; Gustavo Luiz da Rocha Alencar, 27 anos; Dirceu Kilian de Paulo Fideles, 43 anos; Bryan de Amatino, 29 anos; Jânio Rogério dos Santos, 42 anos; e Alexandre Almeida da Silva, 21 anos, que, na verdade, já estava preso.

Todos eles responderão pelos crimes de tráfico de drogas e associação ao tráfico. Além dos sete presos, ainda estão foragidos Leandro Santos Silva, 34 anos, e Sandra Mara Horning, 42 anos.

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Apreensões

Durante as abordagens realizadas pela Operação, ainda foram apreendidas algumas porções de maconha, diversos celulares, um Honda Civic que estava com droga dentro e diversas munições de diferentes calibres de uso restrito. Por isso, alguns dos presos também vão responder por posse ilegal de munições de uso restrito.

Operação grandiosa

Mais de 80 policiais civis participaram da ação policial. Ao todo, foram cumpridos 33 mandados judiciais, sendo sete de prisão preventiva e outros 26 de busca e apreensão. A operação aconteceu em Matinhos e Pontal do Paraná. 

“Infelizmente desde ano passado percebemos um aumento no número de homicídios e verificamos que a grande maioria tinha relação com o narcotráfico. Em Matinhos e em Pontal do Paraná existiam três quadrilhas que comandavam o tráfico. Conseguimos mapear e a partir disso estamos cumprindo estes mandados. Trazemos assim mais segurança para o Litoral. Os moradores e futuros veranistas merecem ter um bom lugar para ficar”, disse o delegado Rodrigo Brown.

Modo de operação

As quadrilhas atuavam de forma independente no tráfico das mais diferentes drogas: maconha, cocaína e drogas sintéticas. Além dos crimes de tráfico de drogas e organização criminosa, existe a suspeita de que estas quadrilhas possam estar envolvidas em homicídios contra rivais.

Em arquivos encontrados nos celulares apreendidos durante a investigação do Cope revelam conversas sobre a venda intensa de maconha e cocaína e até de armas de grosso calibre como metralhadores.

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Parceria

A “Operação Praia Limpa” contou com o apoio da Denarc (Divisão de Narcóticos), da DHPP (Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa), de policiais civis da Subdivisão da Delegacia de Paranaguá e do Grupo TIGRE (Tático Integrado Grupo de Repressão Especial), unidade de elite da Polícia Civil do Paraná.

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