Mais de 300 pés de maconha cultivados dentro de uma casa em Campo Largo foram apreendidos pela Polícia Civil. Segundo as investigações, uma quadrilha especializada no tráfico do entorpecente recrutava pessoas de baixa renda para o plantio em residências mais afastadas, financiando toda a estrutura. Cada quilo de droga cultivada “indoor” era vendido a R$ 50 mil, conforme a polícia.

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As investigações tiveram início há cerca de um mês, quando os policiais da Delegacia de Campo Largo descobriram que os traficantes estariam usando casas em regiões distantes para o plantio de drogas. A equipe identificou um destes locais, no bairro Cercadinho. Em uma residência de dois cômodos foram encontrados, na última sexta-feira (5), os 300 pés, além da droga já triturada, adubos, luzes, ventiladores, aquecedores e outros materiais usados para o cultivo.

“Segundo o que nós apuramos até o momento, trata se de uma quadrilha especializada no tráfico de um tipo de maconha de alto valor de revenda no mercado ilegal, sendo este valor decorrente do grande teor de THC contido no entorpecente”, explicou o delegado-chefe de Campo Largo, Cassiano Aufiero. A aparelhagem, os adubos e até e energia elétrica, que tem um custo elevado em virtude do plantio, eram “bancados” pela associação criminosa.

Um homem de 64 anos, identificado como Adailton Ferreira, foi detido na casa. De acordo com a polícia, outras duas pessoas suspeitas de integrar a quadrilha foram identificadas e o mandado de prisão delas foi solicitado.

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“Sabemos que a maconha também é produzida por esta quadrilha em outras cidades da Região Metropolitana, sendo que a mesma era vendida para empresários e outras pessoas de alto poder aquisitivo em toda região de Curitiba”, afirmou o delegado.

As investigações da Polícia Civil continuam, a fim de identificar os financiadores do local encontrado na sexta-feira e de outros espaços para o cultivo. A polícia informou que possui informações sobre veículos de alto padrão que frequentavam o local todo mês.

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