Suspeito

Quase 11 anos depois, morte de Rachel Genofre tem reviravolta

A mãe de Rachel, Maria Cristina Lobo de Oliveira. Foto: Marco Charneski/Arquivo/Tribuna do Paraná
A mãe de Rachel, Maria Cristina Lobo de Oliveira. Foto: Marco Charneski/Arquivo/Tribuna do Paraná

Prestes a completar 11 anos, o caso da misteriosa morte da menina Rachel Genofre, encontrada em uma mala na Rodoviária de Curitiba, em 2008, quando tinha 9 anos, pode sofrer uma reviravolta.

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Segundo informações da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SESP), um trabalho de integração entre Paraná, São Paulo e Brasília permitiu a identificação de uma pessoa suspeita do crime. A SESP afirma que o suspeito, identificado como Carlos Eduardo dos Santos, 54 anos, está preso desde 2016 em Sorocaba, interior de São Paulo, acusado de outros quatro crimes de estupro. A pena que ele cumpre é de 22 anos. Ele também é acusado de roubo, estelionato e falsidade ideológica.

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A SESP revela que solicitou para a vara de justiça do estado de São Paulo a transferência do acusado, pedindo agilidade devido à repercussão do caso.

O caso

Com apenas nove anos de idade, Rachel foi morta em circunstâncias desconhecidas na madrugada de quarta-feira, 5 de novembro de 2008. Seu corpo foi encontrado dentro de uma mala, na Rodoferroviária de Curitiba.

Encontrado seminu e com vestígios de violência sexual, o cadáver foi localizado às 2h30, por um indígena que circulava pelo local, onde também estariam alguns pertences da menina. Até hoje não se sabe como a mala foi parar na Rodoferroviária, já que as câmeras de segurança instaladas no ponto não estavam funcionando.

A suspeita é de que a menina tenha sido raptada enquanto seguia pelo trajeto que liga o colégio no qual estudava ao ponto de ônibus no qual aguardava, diariamente, o coletivo que a conduzia para casa.

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