Na tentativa de ajudar um homem que ameaçava se matar, uma soldado da Polícia Militar (PM) acabou numa situação que ela jamais imaginou na madrugada desta terça-feira (5). A policial foi esfaqueada no rosto pelo homem que, descontrolado, por muito pouco também não feriu a própria irmã. Apesar do susto e da gravidade do ferimento, a soldado da PM está bem.
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Toda a situação começou por volta de 00h20, quando os policiais foram acionados numa casa de Porecatu, cidade que fica a aproximadamente 500 quilômetros de distância de Curitiba, pela família de um homem. O relato era o de que ele estaria se enforcando numa corda.
Quando os policiais chegaram ao local, encontraram o homem na verdade com uma faca na mão, ameaçando cortar a própria perna. Ao ver que ele iria se cortar, a irmã dele pulou em cima para evitar e tentar tirar a faca das mãos dele, mas o homem ficou ainda mais agressivo e foi preciso a ajuda dos policiais militares.
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Descontrolado, o homem foi então em cima dos policiais e, com a faca em mãos, foi contido por força física pelos PMs. Durante essa tentativa de contenção, ele conseguiu se desvencilhar e deu uma facada no rosto da soldado que tentava o ajudar. A mulher foi atingida no supercílio direito.Diante da agressão, o outro PM que estava com a soldado atirou três vezes, atingindo um disparo de raspão no braço e outro no peito do homem, que caiu no chão e largou a faca.
A soldado ferida foi encaminhada ao hospital pelo próprio colega de farda. No hospital, a PM recebeu o atendimento necessário e precisou levar aproximadamente 30 pontos no rosto. Ela passa bem, mas teve um ferimento grave no rosto. Depois de receber os atendimentos, precisou ser encaminhada a Santa Casa de Misericórdia de Londrina, no interior do Estado, para exames.
Já o autor da facada foi encaminhado ao hospital por familiares. Ele também acabou sendo levado a Londrina numa ambulância do Samu. Segundo a polícia, depois que receber alta, deve sair do hospital preso. A arma usada pelo policial para conter o homem foi recolhida como procedimento padrão e a Polícia Civil deve ficar responsável pela finalização da apuração do crime cometido pelo homem, que deve responder por lesão corporal.
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