Aconteceu, nesta segunda-feira (22), a posse dos novos 96 profissionais que vão trabalhar na Polícia Científica do Paraná, entre eles médicos-legistas, peritos criminais, toxicologistas, odontolegistas e químicos-legais, que passaram no concurso público feito em 2017 e iniciam agora um curso de formação específica.
Eles serão designados para atuar nos Institutos Médico Legais (IML) e nos institutos de criminalística em todo o Estado. A posse dos profissionais, afirmou o governador, atende ao compromisso de profissionalizar e trazer mais modernidade às forças de segurança do Estado.
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“Essa contratação faz parte de um trabalho de reorganização da Secretaria da Segurança Pública. É um reforço inclusive para o Interior. Esses profissionais vão ajudar na elucidação de vários casos que estão em investigação”, ressaltou o governador Ratinho Jr, durante a posse, no Palácio Iguaçu. Ele ainda aproveitou a oportunidade para reforçar que o governo prepara concursos para a contratação de cerca de 500 policiais civis e de 2.600 policiais militares.
De acordo com o secretário da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares, o trabalho da Polícia Científica traz embasamento às investigações policiais e é um importante componente de integração das forças de segurança. “Vamos trabalhar para poder elucidar mais rapidamente os casos de crimes demandados. Estamos trabalhando de forma integrada, por isso estamos conseguindo diminuir os índices de criminalidade. Esse é um trabalho que passa pela inteligência de todas as polícias”, disse.
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Capacitação
Após a posse, os profissionais iniciam uma capacitação de cerca de três meses em Curitiba e, até o final do ano, começam a atuar nos locais onde ficarão lotados. O treinamento inclui aulas teóricas com noções de Direito, tiro, Medicina Legal e todas as áreas da perícia legal, grafo (reconhecimento de letras), local de crime (localística) e balística.
“O que vem agora é toda a parte teórica comum aos médicos legistas e peritos. Neste período, o pessoal da informática forense, que é nossa principal demanda, também fica em Curitiba e já começa a dar vasão ao passivo que temos”, explicou o diretor-geral da Polícia Científica, Leon Grupenmacher.
Segundo Grupenmacher, os novos profissionais trarão mais agilidade na elucidação de crimes investigados no Estado. “Trabalhamos sempre de forma integrada com as polícias Civil e Militar. Os serviços de inteligência são juntos, mas a resposta material quem produz somos nós. Então essa prova vai sair mais rápida, não demorando tanto nos inquéritos”, disse.