Uma investigação de seis meses levou três para a prisão na manhã desta terça-feira (25). João Lucas Marcondes Cordeiro, 19 anos, CHP, 25, e José Carlos Pscheidt, conhecido como “Carlinhos”, 51, são suspeitos de integrar um grupo especializado em assaltos.
Dois dos presos foram detidos por um mandado de prisão e o outro por flagrante. Além disso, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão nos bairros Sítio Cercado, Ganchinho, Lindoia e Cidade Industrial de Curitiba (CIC), em Curitiba, e em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
Segundo a Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), durante o período em que o trio era investigado, outros membros do grupo já foram presos em flagrante pela equipe após roubos. “Além de assaltar residências, a quadrilha também roubava veículos”, informou o delegado Matheus Laiola.
No comando
O delegado explicou que o CHP e José eram os responsáveis pela liderança do grupo. Os dois eram proprietários de uma loja de peças automotivas, no bairro Sítio Cercado, onde foi cumprido um dos mandados de busca e apreensão.
“No decorrer das diligências descobrimos que CHP era o responsável por encomendar veículos com características específicas, os quais eram roubados por outros membros do grupo que já foram presos e também por João Lucas, que foi preso agora”, ressaltou.
Na casa de José os policiais encontraram um revólver calibre 38, com seis munições. A arma, que estava escondida embaixo da cama dele, foi apreendida e tinha sido roubada de uma empresa de vigilância patrimonial em 2001.
Imagens ajudaram a polícia
Na casa do rapaz apontado pela polícia como quem efetivamente assaltava, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), os policiais apreenderam 850 gramas de maconha e diversas munições de calibre ponto 40. João Lucas já tinha sido reconhecido, através de imagens de câmeras de segurança que registram a ação num roubo de um veículo.
“Hoje finalizamos uma investigação extremamente minuciosa que resultou na prisão de sete integrantes durante todo o trabalho”. Conforme o delegado, muitas provas foram colhidas. “Nossa investigação durou aproximadamente seis meses, mas acreditamos que as ações deles já acontecem há mais tempo, até mesmo pela forma organizado que atuavam”, considerou.
Com a divulgação da imagem dos presos, os policiais acreditam que novas vítimas possam os reconhecerem. O contato da DFR, que fica no Jardim Botânico, em Curitiba, é o (41) 3218-6100.
CHP absolvido
“Após os fatos noticiados, foi instaurada ação penal para apurar a responsabilidade dos suspeitos. C.H.P. foi absolvido das acusações, tendo entendido a 2ª Vara Criminal de Curitiba/PR que não existiriam provas que o incriminassem.”