Uma operação da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa prendeu, na manhã desta terça-feira (6), três suspeitos de uma tentativa de triplo homicídio no bairro Tatuquara no dia 6 de janeiro deste ano. Além dos presos, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão. As prisões são em caráter temporário.

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Segundo o delegado Leonardo Carneiro, responsável pelas investigações, o crime teve como principal motivo uma disputa pelo comando do tráfico de drogas na Vila Tripa e na Vila Palmeira. Os autores e as vítimas se ameaçavam constantemente, até que essas ameaças foram concretizadas.

Conforme a DHPP, foram vários disparos em direção às vítimas. Cezar Augusto Ferreira, Wesley Gabriel Ferreira barros, vulgo “Gabi”, e Danilson Gardino de Barros, conhecido como “Preto”, foram atingidos, mas sobreviveram.

De acordo com o delegado, as investigações apontaram que no dia do crime, quatro homens chegaram em um Clio e foram atirando contra os rapazes. Durante a fuga, uma das vítimas conseguiu fugir usando o carro dos autores. Ele foi perseguido, mas o assassinato não foi concretizado.

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Presos

João Marcos Rosa do Nascimento, vulgo “Teta”, Claudemir do Nascimento Rosa, “Museu” e Maicon da Silva Rosa, o “Pato” foram detidos. Claudemir, conforme as investigações, não estava no momento do crime, mas foi o responsável por seguir o veículo para tentar assassinar a vítima que fugiu.

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Ainda conforme a Polícia Civil, Claudemir seria o suspeito de ser o mandante do crime. A DHPP busca ainda identificar outros dois indivíduos que estavam junto com o trio no dia do crime.

Os presos foram encaminhados ao sistema penitenciário e estão à disposição da Justiça. Os três vão responder pelo crime de tentativa de homicídio qualificado por motivo torpe e por emboscada ou outro recurso que torne impossível a defesa da vítima.

Outros crimes

Além disso, Maicon e a namorada dele vão ser indiciados por falsa comunicação de crime, pois denunciaram na Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV) que o Clio dele tinha sido roubado. Segundo a DHPP, eles tentaram enganar os policiais e mudar o rumo das investigações.

O inquérito policial que apura este delito será concluído em breve. A DHPP já representou um pedido ao poder judiciário para que sejam convertidas as prisões temporárias em preventivas.