Com o apoio da Polícia Civil de Santa Catarina, a Polícia Civil do Paraná prendeu na última semana Silvio Aparecido Soares, de 32 anos, suspeito de matar Benedito Ferreira Nunes, de 78 anos, em agosto do ano passado, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), durante um assalto. O crime foi planejado pelo genro e pelo neto do idoso.
Conforme o delegado-titular da Delegacia do Alto Maracanã, Luiz Carlos Pacheco, o crime foi orquestrado pelo genro de Benedito e seu neto, Lucas Ferreira de Oliveira, de apenas 20 anos. Na noite do crime a esposa do idoso foi ferida com marteladas pelos bandidos e o idoso morto com três disparos de arma de fogo.
Na última semana a equipe policial recebeu a informação de que Silvio estaria morando na cidade de Joinville, em Santa Catarina, onde ele foi preso. No total, cinco pessoas estariam envolvidas no caso, conforme a polícia, e cerca de 30 mil reais foram levados da casa, além de cartões de créditos utilizados pelos homens até mesmo em uma casa noturna.
Ainda conforme a polícia, quem fez o contato com os bandidos que executariam o crime foi Lucas Ferreira, neto do casal de idosos. Ele teria procurado Cassiano Ferreira da Cruz e planejado o crime. Cassiano é quem teria entrado em contato com João Pedro Casetti, na época menor de idade, e Silvio Aparecido Soares, 31 anos, para que executassem o crime.
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“O Valdir, genro do Benedito, organizou o crime junto com o seu filho, Lucas, e depois procuraram Cassiano. Na ocasião, Silvio e João Pedro entraram na casa e mataram o idoso com três disparos e levaram o dinheiro. Além disso, a esposa do idoso foi agredida com marteladas. A arma utilizada na noite do crime é de Lucas”, explicou.
Três envolvidos no crime estão presos e apenas Lucas está foragido. João Pedro era menor na época do crime e, por isso, chegou a ser apreendido, mas aguarda a decisão da Justiça em liberdade. Silvio Soares, preso apresentado à imprensa nesta terça-feira (22), teria efetuado os disparos e por isso foi autuado pelo crime de latrocínio. Ele pode pegar uma pena de até 30 anos de reclusão.
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