Esperança!

“Não sei descrever o que senti quando vimos que não era Larissa”, diz irmão de jovem desaparecida!

A suposta descoberta do corpo de Andrielly Gonçalves, 22, no fim da tarde da última sexta-feira (08), em um barranco da Estrada da Graciosa, no município de Morretes, abalou a família de Larissa Santos – outra jovem de Colombo que está desaparecida desde maio. Emocionalmente sensibilizado, o irmão de Larissa, Rafael Santos, conversou com a Tribuna do Paraná e contou que, logo que souberam do achado, os familiares se deslocaram até o trecho da serra onde o corpo estava.

“Pensamos que fosse ela e fomos correndo pra lá. Não sei descrever o que senti quando vimos que não era Larissa”, afirmou. Perceptivelmente nervoso, o irmão da jovem disse que nem sabe mais o que falar sobre o assunto e que o anseio da família é encontrar Larissa logo.

Nas redes sociais os familiares também demonstraram a angústia que viveram após a notícia de que o corpo encontrado no litoral pudesse ser o dela. Em seu Facebook, Jocilea Espíndola, irmã da moça, postou a seguinte mensagem: “Foi por você, minha irmã, que tirei forças pra ir até aquele corpo, mesmo com medo do que iria encontrar eu jurei que vou a onde for preciso, qualquer hora do dia da noite ou madrugada, pra ir ao seu encontro! Sinto como se estivesse me chamando o tempo todo. Estou pronta pra ir até vc a qualquer momento, é só Deus me dar um sinal. Vou ser forte até o fim. Não sei como vai ser o desfecho disso tudo, só tenho uma certeza que nada mais vai me fazer sorrir aqui sem você. Deus nos dá mais uma chance faz, um milagre se for preciso, e traga ela pra mim ainda com vida. Somos as únicas meninas no meio dos irmãos, como vou ficar sem minha menininha? (sic)”.

Desde o desaparecimento de Larissa, na noite de 27 de maio, a família tem realizado buscas desesperadas pela moça nos locais onde ela teoricamente passou após sumir. Os registros foram apontados por um aplicativo de localização no celular dela e mostraram que, durante a madrugada, a jovem esteve em um ponto da BR-376, que liga Paraná e Santa Catarina e, mais tarde, em algum lugar próximo ao Zoológico de Curitiba. Até agora nada foi encontrado.

Foto: Reprodução.
Foto: Reprodução.

Desaparecimento

Renata Larissa dos Santos, 22, desapareceu na noite de 27 de maio, por volta das 20h30, depois de sair de casa – no bairro São Dimas – para ir à uma farmácia próxima. Segundo Jocilea, ela estava em casa, com a família, quando começou a receber mensagens pelo celular. Depois de trocar alguns recados com alguém que os familiares não sabem quem é, a jovem avisou que iria à uma farmácia próxima e voltaria rapidamente, mas isso não aconteceu. A jovem então, teria se dirigido ao portão do condomínio onde mora e entrado num carro, que saiu em direção ao fim da Rua Olímpio Cardoso, onde fica a residência.

A família começou a se preocupar por volta da 1h, quando a mãe de Larissa, Elenice, recebeu em seu celular algumas mensagens indecifráveis, que continha letras aleatórias. Sem pistas de onde ela estaria e sem resposta às tentativas de contato, os familiares recorreram a um aplicativo de localização instalado no celular da jovem que apontou que o último local onde ela esteve seria um ponto localizado próximo à uma indústria química, às margens da BR-376, no município de São José dos Pinhais. Mais tarde, já com a ajuda da polícia, a família descobriu que o último local por onde Larissa teria passado foi perto do Zoológico de Curitiba.

Larissa trabalha como instrutora num campo de airsoft de um shopping do bairro Alto Maracanã, perto de onde mora. A jovem pretende começar um curso de instrumentação cirúrgica ainda este ano, e em seu Facebook, várias postagens enaltecendo o serviço da PM, mostram que ela tem grande admiração pela carreira militar. Festeira, extrovertida e repleta de amigos, a jovem não tem namorado e, segundo a família, também não estaria se relacionando com ninguém.

Sem atualização desde o sumiço da moça, o caso segue sob investigação da Delegacia de Alto Maracanã, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). A família não foi autorizada a dar mais detalhes do caso para não atrapalhar as investigações.

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