“Acordei com uns 15 rapazes tentando invadir a minha casa para tentar pegar o balão que tinha caído no telhado”, contou desesperada a dona de um imóvel na Rua Nilton França Bitencourt, no Ahú, em Curitiba. Se fosse maior, o balão, que caiu no telhado, poderia queimar a casa na manhã deste sábado (21).

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A mulher, que preferiu não se identificar, disse que era por volta das 9h quando ouviu um barulho forte no telhado. “Logo depois, sugiram os rapazes, alguns pela frente e outros tentaram entrar pela parte de trás da casa. Nós não deixamos, mas pelo menos dois deles chegaram a entrar”.

Pelo menos 15 rapazes estavam atrás do balão. Foto: Colaboração

O balão caiu bem na parte de cima do telhado da casa e queimou por completo. “O balão em si não era tão grande, mas o susto foi. Sensação horrível você estar dormindo e acordar com gente tentando invadir a sua casa, sem contar no dano que poderiam provocar se o balão queimasse tudo”, desbafou.

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O Corpo de Bombeiros foi chamado, mas como o balão queimou por completo e o fogo não se alastrou, as equipes não foram ao local.

Segundo os moradores, pelo menos quatro viaturas da Polícia Militar (PM) foram ao endereço para tentar encontrar os baloeiros, mas eles fugiram.

Segundo caso

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Essa foi a segunda ação neste sábado. Um pouco antes da situação no Ahú, logo no começo da manhã, um balão também caiu no estacionamento de um prédio no Alto da XV. Os policiais também não conseguiram achar os baloeiros.

Além de colocar outras pessoas em risco, porque o balão pode queimar e destruir residências, é preciso lembrar que o ato de soltar balão é crime. Previsto no artigo 42 da lei de crimes ambientais, a pena pode variar de um a três anos de prisão, multa ou ambas as penas.

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