Uma jovem foi encontrada morta com um corte profundo no pescoço no final da manhã deste domingo (05), no bairro Cajuru, em Curitiba. Há indícios de que ela tenha sido abusada sexualmente antes de sua morte.

continua após a publicidade

O corpo estava nos fundos de uma empresa, que fica na Rua Pedro Miguel Abib, no Jardim Acrópole, no bairro Cajuru. O crime deve ter ocorrido na madrugada de domingo, quando o caseiro da empresa relatou ter ouvido uma “algazarra” de pessoas jovens, rindo e falando alto, passando pelos fundos do terreno. Seus cães latiram, mas o caseiro os acalmou e foi dormir, sem ver quem eram as pessoas.

Já as famílias que moram próximo ao terreno não escutaram nada durante a madrugada e acreditam que o grupo deve ter vindo de moto, por trilhas, dos fundos do Parque dos Peladeiros até ali, pois os cães destas famílias não latiram na madrugada. “Se tivesse passado alguém aqui na frente eles tinham latido”, garante um morador.

Pela manhã, o funcionário localizou o corpo da jovem e chamou o dono da empresa que, por sua vez, chamou os Guardas Municipais, que possuem uma base bem próximo, na entrada do Parque dos Peladeiros.

Esgorja

continua após a publicidade

O corte profundo no pescoço, um esgorjamento, indica a causa da morte da jovem, que aparentava cerca de 20 anos, tinha cabelos pretos, lisos e compridos, além de pele clara. Ela vestia uma lingerie e tinha a parte do sutiã abaixada até a cintura. As calças estavam arriadas e os sapatos jogados ao lado do corpo. Ela não tinha nenhum documento que a identificasse e, na região, ninguém a reconheceu.

A mulher ainda tinha duas tatuagens no corpo. No braço direito ela tinha escrito “Emily Vitória” e, nos dedos da mão esquerda estava escrito “Helen”. Investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) estiveram no local e já iniciaram investigações.

continua após a publicidade

+ APP da Tribuna: as notícias de Curitiba e região e do trio de ferro com muita agilidade e sem pesar na memória do seu celular. Baixe agora e experimente!

Dor e desejo por justiça são os sentimentos da família Spitzner