Fabiana Batista de Souza, 35 anos, foi morta a tiros dentro de casa, na Rua Aristídes Borsato, no Fazendinha, em Curitiba. O crime aconteceu na noite desta quinta-feira (28) e a polícia suspeita que a pessoa que a matou pelo menos a conhecia, isso porque o atirador se aproximou muito da jovem e dentro da casa não havia sinais de luta. O assassinato pode estar ligado às drogas.
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Segundo o delegado Osmar Feijó, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a mulher estava morta no sofá da sala. “Ela morreu ainda sentada no sofá e, no local, foram recolhidos estojos de pistola calibre 380. Na vítima havia cinco ou seis perfurações, a maioria no peito, o que indica que ela realmente estava sentada quando foi alvo dos disparos”.
A princípio, conforme o delegado, o atirador se aproximou bem da vítima na hora de atirar. “Tudo leva a crer que os tiros foram disparados enquanto o criminoso estava em contato com a vítima, ou seja, teve uma conversa com ela”, explicou o delegado.
Na casa, como informou Osmar Feijó, não havia nenhum sinal de que Fabiana tivesse tentado se esquivar dos tiros ou, ainda, que tenha tentado reagir. “Algumas peças do fundo da casa estão reviradas, uma gaveta, por exemplo, foi jogada no chão, como se alguém estivesse procurando alguma coisa. Há informações de que a própria vítima era usuária de drogas e que havia uma pequena venda de drogas no local, pode ser que tenham vindo cobrar uma dívida ou em busca de droga”.
Para o delegado, a princípio, quem entrou na casa conhecia Fabiana. “E pode ser que estavam atrás de alguma coisa, de dinheiro ou de droga, por exemplo”, detalhando também que a polícia deve ouvir, nos próximos dias, familiares da mulher para que se descubra mais detalhes sobre o crime. A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pelas investigações, conta com denúncias, que podem ser passadas pelo 0800-643-1121.
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