A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga a morte de Adriana Cristina Cazon dos Santos, de 43 anos. A mulher, que era professora e trabalhava em Colombo, Região Metropolitana de Curitiba (RMC), foi encontrada morta na última segunda-feira (23), dentro de casa no bairro Atuba, em Curitiba. A suspeita inicial era a de que ela poderia ter se enforcado, mas a Tribuna do Paraná apurou, com exclusividade, que as investigações apontam que ela pode ter sido vítima de um assassinato.
No entanto, detalhes das investigações não podem ser divulgados ainda. A DHPP informou apenas que não pode se posicionar ainda sobre as investigações, pois os policiais seguem uma determinação emitida pela Justiça de sigilo absoluto sobre o caso. “Por enquanto, nada pode ser dito para não prejudicar a investigação”, explicou a assessoria da Polícia Civil, em nota.
Adriana foi encontrada enforcada, no banheiro de casa. Apesar disso, amigos do convívio dela contaram à reportagem que a professora pode ter sido assassinada por uma pessoa que seria muito próxima a ela. Como o caso segue com sigilo, a DHPP não pode confirmar nenhuma informação sobre as investigações por enquanto.
Investigações avançadas
A informação apurada pela reportagem da Tribuna do Paraná dá conta de que essa pessoa suspeita já foi ouvida pela DHPP e que as investigações policiais estão quase no fim. O corpo de Adriana foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML), onde continua – no relatório emitido de forma pública – como “morte a esclarecer”, mas o que a polícia investiga é o fato de que a mulher teria uma lesão na cabeça, incompatível com o suposto enforcamento.
Adriana era casada, tinha um filho de três anos e a criança teria presenciado o crime. Atuando no Colégio Estadual Presidente Tancredo Neves, em Colombo, a professora já tinha manifestado aos colegas de trabalho o medo que tinha de ser assassinada. Conforme apurou a Tribuna do Paraná, quatro dias antes de ser achada morta, essa mesma pessoa, que agora é investigada, teria tentado atropela-la.
Busca por Justiça
Revoltados com o que aconteceu, os amigos não querem que os detalhes sobre a morte de Adriana acabem não sendo descobertos. “O filho era tudo para ela, o que a mantinha firme. Todos nós encaramos o que aconteceu com muita tristeza e queremos que a Justiça seja feita”, comentou um colega de trabalho, que não se identificou.
As investigações seguem pela DHPP que, mesmo com o sigilo judicial, deve se posicionar quando finalizar o inquérito. Informações podem ser passadas pelo disque-denúncia, até mesmo de forma anônima, pelo telefone 0800-643-1121.
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