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Menina de 17 anos que desapareceu no interior de SP pode estar em Curitiba

Desaparecida, Emanuelly Soares Delfino Paixão Gomes pode estar em Curitiba.
Emanuelly teria viajado para Curitiba com outra jovem, de 18 anos. Foto: Arquivo pessoal

A família de Emanuelly Soares Delfino Paixão Gomes, 17 anos, está desesperada. A menina, que mora na cidade de Ibitinga, interior de São Paulo, está desaparecida desde a ultima quarta-feira (10) e os parentes desconfiam que esteja em Curitiba.

A irmã de Emanuelly, Heloise Soares de Sousa, acredita que uma outra jovem, que tem 18 anos, estaria ameaçando-a e fazendo com que ela não se comunique com a mãe.

“O último contato que tivemos foi quando minha mãe a deixou no Senai, a escola em que ela estuda, em Ibitinga. Era por volta das 7h, como de costume, e depois disso ela sumiu”, disse Heloise.

Segundo a irmã de Emanuelly, a suspeita é de que a menina esteja com essa “amiga”. “A informação que nós tivemos é que ela estava com essa menina, que está doente, um tumor na cabeça ou algo do tipo, e teria coagido minha irmã a ir com ela até Curitiba”, detalhou.

Como de Ibitinga até Curitiba não tem uma linha de ônibus que faça o trajeto direto, as duas ainda passaram por outra cidade do Paraná antes de chegar a capital. “Inclusive, soubemos que elas estiveram mesmo em Londrina, mas até agora, nenhum contato”.

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Desaparecida, Emanuelly Soares Delfino Paixão Gomes pode estar em Curitiba.
Família pede ajuda para encontrar a adolescente, que pode estar na capital paranaense. Foto: Arquivo pessoal

Ameaça

A família registrou boletim de ocorrência do desaparecimento de Emanuelly com a Polícia Civil de São Paulo e também numa delegacia de Londrina. “O que nós soubemos é que a Emanuelly conseguiu falar com outra amiga e disse que a jovem que está com ela não estaria deixando ela falar com ninguém, ou seja, está sendo ameaçada”.

Além dessa ameaça que Emanuelly estaria sofrendo, a família já recebeu até mesmo ligações de pedidos de dinheiro, como se o caso se tratasse de um sequestro, e também informação que levou os familiares ao pânico. “Disseram para a gente que ela não seria encontrada viva. Só tivemos mensagens ruins até agora e por isso o nosso desespero”.

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Pedido de ajuda

Mesmo contando com o trabalho da polícia, Heloise resolveu procurar a Tribuna do Paraná para pedir que o caso fosse noticiado também aqui em Curitiba. Em São Paulo, vários veículos de imprensa já divulgaram o desaparecimento de Emanuelly, o que também faz com que mais gente veja e tente ajudar.

“Só queremos encontrá-la. Por isso pedimos que a população nos ajude, divulgando a matéria e a foto dela nas redes sociais e também em grupos de whatsapp, pois assim sabemos que mais gente vai ver e nossa chance vai aumentar”. O telefone para contato é o da própria Heloise, pelo (11) 94588-0454.

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