Dois homens, Expedito Ribeiro Lopes, 60 anos, e Joseli Teixeira Dutra, 49, foram presos suspeitos de fazer parte de um grupo que era responsável por roubo de carga de cigarros em Curitiba e região. A dupla foi encontrada em São José dos Pinhais, nesta segunda-feira (11), com uma carga, avaliada em R$ 40 mil, roubada horas antes em Colombo, também na RMC. Eles também estavam com uma pistola importada que não é fácil ser encontrada no país.
Conforme o delegado Rodrigo Brown, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), o trabalho de investigação dos policiais já vinha cuidando dos passos da quadrilha. “Tínhamos mapeado essa chácara, que seria usada pela quadrilha como uma base para onde se dirigiam sempre que faziam algum tipo de ação criminosa”.
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Na ação, os bandidos foram direto ao veículo usado pelo motorista que transportava os cigarros, como se já soubessem o destino da carga. “Eles renderam o motorista, que pertencia a uma empresa terceirizada, e estavam armados. Levaram toda a mercadoria”, disse o delegado, destacando que a partir da informação do assalto os policiais entenderam que era o momento certo de agir.
Ao chegarem à chácara, que fica no bairro Roça Velha, horas depois da ação, os investigadores do Cope confirmaram as suspeitas. “Encontramos toda a carga roubada e ainda mais alguns objetos como placas de veículos, que existem e que rodam regulares, mas que seriam usadas para colocar em carros roubados e enganar as autoridades. Também apreendemos uma arma importada, com numeração raspada, muito difícil de ser encontrada por aqui. Essa arma, para importar com registro e tudo dentro da legalidade, custa mais de R$ 5 mil”.
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Junto com Expedito e Joseli, os policiais também apreenderam dois veículos, um deles uma Fiorino que tinha sido usada no assalto mais cedo. “O outro carro, um Gol, provavelmente foi usado como carro de apoio no roubo da manhã. Os dois veículos, vale-se dizer, eram roubados. Trata-se de uma quadrilha de ladrões de veículos e de carga, que vinham atuando na parte dos cigarros que é muito fácil de ser vendido assim que é roubado”.
Trabalho continua
Os dois homens presos, conforme o delegado Rodrigo Brown, não foram reconhecidos pelo motorista da carga de cigarros como os autores do assalto. “Então isso nos leva a crer que cuidavam da chácara onde tudo era escondido, por isso as investigações continuam, para que encontremos o resto do grupo, inclusive já temos fortes indícios de quem fazia o roubo”.
Conforme avalição do delegado, além da forma de ação da quadrilha, a polícia começou a suspeitar de outro ponto importante: a possibilidade de que o grupo tivesse informações privilegiadas para agir. “Isso nos chama muito a atenção, inclusive. Isso porque este tipo de mercadoria é entregue em veículos sem nenhuma logomarca de empresa de cigarros, então acreditamos que possa ter algum tipo de informação privilegiada que vinha vazando as empresas para facilitar a ação desses bandidos”.
Denuncie!
Como as investigações continuam, o delegado reforçou a importância de que a população denuncie. “As denúncias são bem-vindas mesmo, pois assim podemos chegar a mais vestígios dos envolvidos também. Além disso, também é importante que vítimas, caso os reconheçam até mesmo de outras situações, entrem em contato da mesma forma”, finalizou Rodrigo Brown. O telefone do Cope é o (41) 3217-2900.
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