O marido de Adriana Cristina Cazon dos Santos, de 43 anos, está preso. A informação foi finalmente confirmada pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) nesta quinta-feira (16), em coletiva de imprensa. Segundo o delegado Luiz Alberto Cartaxo, titular da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), as investigações ainda seguem, mas há a certeza de que o crime não foi suicídio e sim homicídio.
- Perdeu o debate com os candidatos ao governo do Paraná? Veja os melhores momentos!
- Equipe de reportagem da RPC flagra prisão ao vivo durante transmissão de jornal
- Suspeito de furtar corpo de menina em cemitério é flagrado em vídeo. Assista!
Adriana foi encontrada morta no dia 23 de julho dentro do banheiro da casa onde morava, no bairro Atuba, em Curitiba. A suspeita inicial era a de que ela poderia ter se enforcado, mas a Tribuna do Paraná apurou, com exclusividade, que as investigações começaram a apontar que ela foi vítima de um assassinato.
No dia em que foi achada morta, Adriana estaria enforcada, mas amigos do convívio dela contaram à reportagem que suspeitavam que a professora teria sido assassinada por uma pessoa que seria muito próxima a ela. “Nós estamos com o marido preso, por prisão temporária. Por enquanto, continuamos investigando uma forte suspeita em cima dessa questão, mas já sabemos que suicídio não foi, pois as lesões não são características de suicídio, mas ainda estamos aguardando os laudos”, explicou o delegado.
Segundo a polícia, nos próximos dias o inquérito pode ser concluído e aí sim a prisão do marido de Adriana pode ser convertida em preventiva. “Só após concluirmos as investigações é que vamos poder representar pela conversão da prisão dele. Temos, dentro do contexto deste caso, a certeza de que não foi um suicídio, porém, sobre a autoria ainda restam dúvidas, que seguem o curso da investigação”, detalhou Cartaxo.
Adriana era casada, tinha um filho de três anos e a criança teria presenciado o crime. Em julho, a DHPP informou que o caso seguia em sigilo e que, por isso, não poderia confirmar nenhuma informação sobre as investigações, que seguem pela 1ª Delegacia de Homicídios.
Busca por Justiça
Atuando no Colégio Estadual Presidente Tancredo Neves, em Colombo, a professora já tinha manifestado aos colegas de trabalho o medo que tinha de ser assassinada. Conforme apurou a Tribuna do Paraná, quatro dias antes dela ser achada morta, o marido, que agora foi confirmado estar preso, teria tentado atropela-la.
Um dos colegas de trabalho da professora comentou que o crime não pode cair no esquecimento. “O filho era tudo para ela, o que a mantinha firme. Todos nós encaramos o que aconteceu com muita tristeza e queremos que a Justiça seja feita”, comentou o rapaz, sem se identificar.
Denúncias
Mesmo com as investigações caminhando para o fim pela DHPP, é importante que qualquer informação seja repassada para que se some ao trabalho de investigação. As denúncias podem ser feitas pelo telefone 0800-643-1121, até mesmo de forma anônima. A DHPP só deve se posicionar novamente agora quando finalizar o inquérito.
+ APP da Tribuna: as notícias de Curitiba e região e do trio de ferro com muita agilidade e sem pesar na memória do seu celular. Baixe agora e experimente!