Marcelo Henrique de Oliveira Prestes, um dos suspeitos de assassinar o motorista do Uber, Alex Srour Ribeiro, 28 anos, entregou-se na noite da última sexta-feira (29), na sede do grupo Tigre, da Polícia Civil. Além dele e de outras três pessoas que já estão presas, a polícia procura também por Maicon Martins Carvalho e um adolescente, que participaram ativamente no latrocínio (roubo com morte) e estão foragidos.
Marcelo já foi interrogado pela polícia e, conforme o delegado Luiz Fernando Artigas, do Tigre, o rapaz afirmou que, após a morte, não teve mais contato com os outros envolvidos. Por enquanto, o delegado não vai divulgar todo o conteúdo do interrogatório, para não atrapalhar as investigações e a busca dos demais suspeitos, que ainda estão em andamento. Todos moram no Bairro Alto, em Curitiba, e as buscas concentram-se nesta região.
A polícia acredita que este não seja o primeiro assalto cometido pelo grupo. Investigam-se outros crimes, inclusive com o uso de violência.
Assalto
Conforme o delegado, o grupo planejou toda a ação. Chamaram um Uber através do aplicativo e assaltariam qualquer motorista que atendesse o chamado. Quando Alex chegou, foi rendido com um simulacro de pistola, levado a um local ermo e morto. Ele teria reagido, por isto levou uma facada. Em seguida, os marginais o mataram com golpes de martelo. Conforme o delegado, a causa da morte, apontada pelo médico legista, foram as contusões crânio encefálicas.
O celular da vítima foi recuperado. Já o carro, o Prisma placa AXU–4966, não foi localizado. Mas a polícia já descobriu que o veículo foi vendido por R$ 1 mil. No fim das contas, disse o delegado, tirando o dinheiro que o bando gastou, sobrou R$ 42 para cada envolvido no crime.
