violência sem fim!

Mãe clama por Justiça após perder filho em assalto

“Estou aqui por justiça. Eu perdi meu filho de apenas 20 anos e a minha vida por causa desses bandidos. Quero a sentença máxima pra eles por terem tirado tudo de mim!”. Esse é o pedido que Marinês Vieira Cobbo está fazendo na tarde desta quinta-feira (2) em frente ao Fórum de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela é mãe do jovem Leandro Augusto Cobbo, morto com um tiro no peito durante um assalto dia 17 de agosto de 2016 e hoje está testemunhando na primeira audiência referente ao crime. “Vou ficar cara a cara com o bandido que tirou a vida do meu filho. Ele não tinha o direito de fazer isso”, afirma Marinês, em prantos.

Com ela, vieram diversos familiares e amigos que acompanham o sofrimento da família e também querem justiça. O primo João Rios é uma dessas pessoas e conta que não consegue ver os parentes passarem por essa situação. “É um sofrimento muito grande. Eles eram corretores de seguros e participavam em diversos encontros de fuscas porque gostavam muito, mas hoje não conseguem mais porque o filho era tudo pra eles”, contou.

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O crime aconteceu durante a tarde do dia 17 na Travessa Paulo Paqualin, bairro Colônia Rio Grande, quando três bandidos renderam a empregada da família. “Meu filho mais velho Bruno estava no carro fora de casa com a namorada e acelerou o veículo quando viu os assaltantes. Eles atiraram contra ele e o Leandro saiu do quarto dele pra ver o que estava acontecendo. O Bruno conseguiu desviar dos tiros, mas o Leandro não teve chance”, disse o pai Carlos Alberto Cobbo, muito abalado.

Segundo ele, o rapaz saiu correndo atrás dos assaltantes sem imaginar que havia um quarto comparsa do lado de fora de casa. “Foi esse que atirou nele. A bala atravessou o pulmão e o coração. Ele só conseguiu andar alguns metros e pedir socorro para um tio antes de cair morto”, completou a mãe.

A audiência iniciou às 14h e já ouviu algumas testemunhas. Os réus são Yuri Henrique Maciel, Gabriel Almeida Coelho e Adriano da Silva Santos (fotos). Se condenados, podem pegar até 30 anos de reclusão.

Vídeo

Veja a entrevista com a mãe da vítima, Marinês Vieira Cobbo:

 

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