A juíza Paola Gonçalves Mancini, da 2ª Vara Criminal de Guarapuava, aceitou a denúncia contra o professor e biólogo Luis Felipe Manvailer, acusado de matar a esposa, Tatiane Spitzner, no último dia 22 de julho. Ele responderá na justiça por homicídio com quatro qualificações (impossibilidade de defesa, feminicídio, meio cruel e motivo torpe), cárcere privado e fraude.

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Agora, a defesa do réu tem até dez dias para apresentar uma defesa preliminar, além de arrolar testemunhas – no máximo oito.

Tranferência

Os advogados do professor pediram para que Manvailer seja transferido da Penitenciária Industrial de Guarapuava, onde está preso, para o Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). A justificativa é para que ele receba atendimento psiquiátrico e psicológico adequado, pois teria tentado suicídio na noite do último domingo (4).

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Apartamento e sigilo

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A defesa de Manvailer pediu também sigilo em seu recurso, apresentado após a denúncia oferecida pelo Ministério Público. A juíza, no entanto, negou, afirmando que não existe razão para sigilo devido à exposição do caso. “A defesa protocolou a peça […] em processo que tramita de forma pública já sendo o seu conteúdo, neste momento de conhecimento das partes e, inclusive de imprensa, inexistindo razão para o seu sigilo tardio”, declarou.

Já o apartamento 403 do Edifício Golden Garden, em Guarapuava, segue interditado para a realização dos trabalhos de investigação e perícia. Conforme a juíza, também em dez dias as partes devem requerer qualquer perícia complementar a ser realizada no local, para então liberar o imóvel.

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A defesa de Manvailer afirmam que seguem aguardando o resultado de exames periciais no corpo da vítima, no apartamento, nas câmeras de segurança, nos smartphones e aparelhos eletrônicos apreendidos, além da reprodução simulada dos fatos. Os advogados dizem, em nota, que os posicionamentos sobre o caso são especulação, “baseadas em fragmentos que destoam de comprovação técnica científica”.

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Advogados de Luis Felipe Manvailer pedem transferência dele para Complexo Médico