Paulo Rogério Moraes, 37 anos, mais conhecido como “Carlinhos”, era uma espécie de ‘prefeito’ da invasão do Arvoredo, no bairro Capela Velha, em Araucária, Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Ele foi morto ao enfrentar policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), da Polícia Civil, na tarde desta terça-feira (2) em Guaratuba, no litoral do Paraná. Quatro homens foram presos logo após o confronto.

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A Polícia Civil informou que os policiais, que estavam na região, receberam informações de que indivíduos suspeitos estariam numa casa do bairro Piçarras, em Guaratuba. Ao chegar, a equipe do Cope teria sido recebida a tiros por “Carlinhos”, que usava até um colete à prova de balas e estava armado com uma pistola calibre 380.

Ao enfrentar os policiais, “Carlinhos” acabou morrendo no confronto, enquanto outros indivíduos fugiram pelo mato, deixando armas para trás. Conforme a polícia, o Cope continuou em diligências para encontrar essas pessoas que fugiram e, ao fim da ação policial, quatro pessoas foram presas. Entre os detidos, dois eram foragidos por extorsão. Maiores detalhes das prisões não foram informados pela polícia.

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Passado negro

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Paulo Rogério Moraes ou “Carlinhos”, como era mais conhecido, já tinha passagens por homicídio. Em 2013, ele ficou nove anos foragido e acabou preso também em Guaratuba. “Carlinhos” era suspeito de ter cometido seis homicídios, desde o ano de 2004, e teria participado até de uma chacina, na invasão Portelinha, em Araucária, quando quatro homens foram mortos.

Na época em que foi preso, “Carlinhos” negava os crimes e alegava que pagou até o velório das vítimas da chacina. Apesar disso, na época em que foi preso, duas armas, dos mesmos calibres usados na chacina, estavam com o homem. Em sua defesa, ele justificou, na época, a posse das armas como estratégia para se defender de inimigos.

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