Quem curtia a noite com os amigos no Largo da Ordem, nesta sexta-feira (22), logo se viu envolvido num grande corre-corre por causa de tiros. Isto porque Alex Rodrigo Olimpio dos Santos, 27 anos, foi assassinado bem no meio do calçadão de paralelepípedo, próximo ao Pelourinho. E a esposa dele, Rayane Kaylla Santos de Lima, 25 anos, foi presa em seguida, mas não por causa do homicídio, mas porque ela tinha um mandado de prisão em aberto por outro crime.
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Conforme o delegado Osmar Feijó, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o casal bebia com amigos na noite de ontem quando um homem se aproximou, sacou um revólver e deu cinco tiros contra Alex. Ele foi atingido por dois disparos na cabeça, três no peito e morreu na hora. Havia bastante gente pelo calçadão do Largo da Ordem e, no momento dos disparos, a correria foi muito grande.
A Guarda Municipal estava próxima e chegou muito rápido ao local. Mesmo assim, por causa do tumulto, não conseguiu localizar o atirador, que saiu correndo no meio das pessoas.
Tráfico de drogas
Feijó acredita que o crime tenha relação com o tráfico de drogas. Isto porque tanto Alex, quanto Rayane já tinham sido presos por este crime. Apesar disto, ele supõe que no momento do homicídio o casal não estivesse mexendo com drogas, pois imagens de câmeras de segurança conseguidas pela DHPP mostram que Alex e Rayane apenas bebiam e conversavam com amigos. Nos bolsos das roupas e no carro de ambos, parado próximo, os investigadores não localizaram nada de errado.
Presa no passado
Por conta do crime, Rayane foi levada à DHPP para prestar depoimento e ajudar os investigadores com as primeiras informações do assassinato. Aos policiais, porém, ela deu outro nome. No entanto, diz Feijó, quando a mãe dela chegou à delegacia para amparar a filha, além de querer levar ela embora para casa a qualquer custo (insistência que chamou a atenção dos policiais), a mulher chamou a jovem por um nome diferente do que ela deu aos policiais. Foi aí que, numa checagem, os investigadores conseguiram descobrir a verdadeira identidade dela e prendê-la, visto que Rayane tinha mandado de prisão preventiva em aberto por tráfico de drogas.
Conforme Feijó, o casal já havia sido preso várias vezes por este crime. Alex, no entanto, não tinha mandado de prisão em aberto. Rayane já usou tornozeleira eletrônica três vezes.
Quem atirou?
Sobre o assassinato de Alex, ela afirmou que não sabe quem era o atirador. Ele estava com o capuz da blusa e não foi possível ver bem seu rosto. A DHPP continua analisando as imagens de câmeras conseguidas, na tentativa de identificar o atirador.
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