O porteiro que trabalhava no prédio do médico Raphael Suss Marques, acusado de matar a fisiculturista Renata Muggiati, foi ouvido pela Justiça nesta quarta-feira (02). Conforme os advogados da família de Renata, a oitiva do porteiro foi importante para esclarecer a cronologia dos fatos, no dia do crime.
O porteiro, que mora em Rio Branco do Sul, alegou alguma impossibilidade de vir à Curitiba e por isto ele foi ouvido por carta precatória no fórum de sua cidade. Ele teria esclarecido a ordem dos fatos, desde antes de Renata cair em solo, quem e como pediu socorro, a movimentação dos vizinhos, entre outros detalhes que os advogados Caio Fortes de Matheus e Claudio Dalledone Junior consideram importantes para o esclarecimento dos fatos e também para reforçar a tese de homicídio.
Próximas etapas
O processo ainda deverá ter duas audiências. Na próxima, deverão ser ouvidos todos os peritos que atuaram no caso, inclusive o médico legista Daniel Colman, suspeito de receber R$ 350 mil do médico Raphael para falsificar o laudo de necropsia de Renata.
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Inicialmente, Raphael alegava à polícia que Renata havia cometido suicídio, tese reforçada pelo laudo emitido por Daniel. No entanto, todos os outros laudos falavam em homicídio, o que levou a polícia a investigar também esta divergência. Assim, a investigação concluiu o laudo com informações falsas do perito.