Caso Fabrizzio

Justiça faz primeira audiência sobre assassinato de fiscal de combustíveis em Curitiba

Começou nesta quinta-feira (24), às 15h, no Tribunal do Júri, a audiência de instrução do julgamento dos três acusados pela morte do empresário Fabrizzio Machado da Silva, 34 anos, que era presidente da Associação Brasileira de Combate à Fraude de Combustíveis. Fabrizzio foi morto no dia 23 de março deste ano, enquanto participava de uma operação para investigar fraudes em postos de combustíveis.

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Em três dias de audiência, serão ouvidas 30 testemunhas, tanto de acusação quanto da defesa dos réus. Nesta quinta, serão ouvidas testemunhas de acusação. As próximas sessões – para oitiva da defesa e depoimentos dos réus – estão marcadas para os dias 18 e 19 de setembro.

‘Nessa quinta-feira se inicia a instrução criminal, são três testemunhas do Ministério Público que serão ouvidas. São testemunhas sigilosas e por isso foi dividido em vários dias, para não haver contato com outras. Em setembro será retomado o julgamento e serão ouvidas as outras e no final os réus serão interrogados‘, explicou o promotor de justiça Lucas Cavini.

A audiência acontece pouco mais de três meses após a prisão do empresário Onildo Chaves de Cordova II, apontado como mandante do assassinato de Fabrizzio. Também são réus Matheus Guedes e Patrick Leandro, ambos presos. O quarto acusado, Jefferson Rocha – que apresentou Onildo a Patrick, que executou o crime – está foragido. Depois desta etapa de audiências, o juiz decide se o caso vai ou não a júri popular.

O Ministério Público, segundo Cavini, espera que todos os elementos probatórios produzidos pela polícia sejam confirmados e que todos sejam levados ao tribunal do júri e condenados.

O Crime

Fabrízzio foi morto na noite de 23 de março quando chegava em casa no bairro Capão da Imbuia, em Curitiba. O assassino bateu na traseira do carro do fiscal, que foi baleado na cabeça no momento em que desceu o veículo para saber o que tinha acontecido.

Uma ambulância do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) chegou a ser acionada, mas a vítima não resistiu aos ferimentos. Toda ação foi registrada por câmeras de segurança e, conforme as investigações, Onildo encomendou a morte de Fabrízzio por cerca de R$ 20 mil mais uma porção de drogas.

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