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Justiça decide se delegado Rubens Recalcatti irá a júri popular

Foto: Daniel Castellano.

O delegado da Polícia Civil Rubens Recalcatti acompanhou na tarde desta quarta-feira (8) a primeira audiência de instrução do processo que responde por homicídio triplamente qualificado, abuso de autoridade e fraude processual. A audiência iniciou às 14h no Fórum de Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, e durou toda a tarde com a presença de três promotores, quatro advogados de defesa e o juiz.

Segundo Recalcati, dos outros oito suspeitos de envolvimento na morte de Ricardo Geffer, que aconteceu dia 28 abril de 2015, cinco também estiveram presentes no fórum. “É uma formalidade legal que está sendo cumprida, então estamos aqui”, contou à equipe da Tribuna do Paraná.

Vale ressaltar que é nessa fase do processo que a Justiça decide se os acusados irão a júri popular. No entanto, a decisão final a respeito do julgamento pode demorar mais de um ano.

O caso

Em abril de 2015, o ex-prefeito de Rio Branco do Sul, João Dirceu Nazzari, foi assassinado durante uma partida de futebol. Alguns dias depois, Ricardo Geffer teria sido apontado por um grupo de policiais como o autor e ele foi morto com oito tiros depois disso.

O Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) ficou responsável pelas investigações, ouviu diversas testemunhas e chegou aos suspeitos a partir da tese de que a execução de Geffer foi realizada pelos policiais que o acusavam do crime.

Agora, Recalcati e os outros policiais querem provar sua inocência. “Tudo isso foi um confronto entre policiais e bandido. Jamais foi uma execução, e nós vamos provar isso”, finalizou o delegado.

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