Os irmãos Alexsando Veiga Lima Ramos, 40 anos, e Tiago Veiga Lima Ramos, 33, foram presos na manhã desta sexta-feira (20), em Paranaguá, no Litoral do Paraná, por policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope). As prisões aconteceram durante uma operação em busca do cumprimento de mandados de busca e apreensão que são sequência das investigações da explosão do carro-forte na BR-277, em Morretes.
Em entrevista à Tribuna do Paraná, o delegado Rodrigo Brown explicou que os policiais chegaram aos irmãos através de denúncias que receberam após a explosão, que aconteceu na noite do dia 9 de janeiro. “Começamos a apurar e conseguimos seis mandados de busca para cumprirmos. O cumprimento destes mandados nos deram mais detalhes para ajudar nas investigações”.
Os homens foram localizados em uma casa próximo à PR-407, que faz a ligação da BR-277 com a rodovia que margeia boa parte do litoral do Estado. Com eles, os policiais apreenderam munições de revólver calibre 38, um colete balístico, duas armas e meio quilo de maconha.
Facções
Conforme o delegado, os irmãos são de São Paulo teriam envolvimento com facções criminosas, mas ainda não ficou claro se eles estariam ou não envolvidos na ação do carro-forte. “Mas como foram presos em flagrante, vamos ter mais tempo para apurar os detalhes. Além disso, coletamos informações importantes para as investigações”, explicou Rodrigo Brown.
As investigações do ataque ao veículo que transportava os malotes de dinheiro são de responsabilidade do Cope. À Tribuna do Paraná, delegado informou já ter detalhes sobre como foi a fuga dos bandidos. “Fugiram por um carreiro no meio da Serra do Mar, que seria impossível o acesso sem a ajuda de alguém que conhecesse o local. Por isso queremos descobrir quantas pessoas estão envolvidas na ação”.
Para o delegado, os dois presos desta sexta-feira podem não ter participado da ação em si, mas sim ajudado de alguma forma. “Acreditamos que estes homens não tenham participado diretamente, mas como se trata de uma quadrilha especializada, eles podem ter dado algum tipo de suporte logístico os bandidos que explodiram o carro-forte”.