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Investigação do furto de corpo de menina em cemitério de Curitiba pode revelar crimes semelhantes

Tumulo foi violado no Cemitério do Boqueirão e corpo de criança levado por um suspeito ainda não identificado. Foto: Lucas Sarzi.
Tumulo foi violado no Cemitério do Boqueirão e corpo de criança levado por um suspeito ainda não identificado. Foto: Lucas Sarzi.

Um dia após divulgar um vídeo em que uma pessoa aparece carregando algo branco nas mãos e entrando num carro próximo ao Cemitério do Boqueirão, em Curitiba, a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) disse, nesta quinta-feira (16), que o trabalho de investigação tem demandado muito esforço. Segundo o delegado Luiz Alberto Cartaxo, a busca por quem levou o corpo da pequena Valentina de Fátima Vieira, de um ano, do túmulo em que tinha acabado de ser sepultada continua e pode ainda desvendar outros crimes parecidos no mesmo cemitério.

O vídeo foi divulgado na quarta-feira (15) e as imagens mostram um veículo, que pode ser da pessoa que pegou o corpo da menina do cemitério, em junho deste ano. Nas imagens é possível ver uma pessoa saindo do local carregando algo branco nas mãos, entrando num carro, um Astra sedan cinza, e o veículo saindo do local.

Conforme o delegado, que comanda a DHPP, as investigações deste caso seguem um rumo muito específico, mas que ainda não pode ser informado. “A subtração de um corpo de dentro de um cemitério é um fato inusitado. As imagens que divulgamos são do veículo que suspeitamos estar envolvido e pedimos que as pessoas nos ajudem a identificar o dono deste carro ou alguma coisa que nos diga respeito do veículo”.

Para a polícia, mesmo que o veículo que aparece nas imagens não tenha nada a ver com a situação investigada, é importante que o proprietário se apresente. “Ainda que seja para que ele nos diga que não tem nada a ver com a situação, pois a nossa linha de investigação agora gira em torno deste veículo”, detalhou.

Nenhuma informação

O corpo de Valentina foi levado do cemitério no dia 22 de junho e não ficou sequer um dia no túmulo. A criança, que foi sepultada na tarde do dia anterior, morreu depois de uma doença que, para a família, também é um mistério, pois a informação não ficou clara no momento em que os médicos declararam o óbito.

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Desde então, a família vive um dilema atrás de informações sobre o paradeiro do corpo da criança, já que nenhuma informação foi divulgada pela polícia até agora. O delegado disse que, pelo que a DHPP descobriu, duas pessoas foram vistas saindo do carro e entrando no cemitério. “Depois, apenas uma delas sai uma carregando alguma coisa branca nas mãos e o caixão era branco. Essa é uma investigação que tem demandado grande esforço por parte da polícia, porque trata-se de um caso de uma singularidade muito especifica”. O

Outros casos

Segundo Cartaxo, outras linhas de investigação também estão sendo trabalhadas. “Ainda há muito o que fazer para chegar a pessoa que levou o corpo da criança. Mas essa é uma questão que nos preocupa muito, até porque temos outros registros de situações semelhantes naquele mesmo cemitério e nós precisamos cessar este tipo de crime por lá”, explicou o delegado, reforçando que desvendar este crime pode levar a polícia a autoria dos outros casos também. Informações podem ser passadas pelo disque-denúncia da DHPP, pelo telefone 0800-643-1121.

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