Um idoso de 65 anos foi preso, na manhã desta quinta-feira (11), no bairro Campina do Taquaral, em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba (RMC), em cumprimento a um mandado de prisão preventiva. O homem foi preso durante operação de combate a pedofilia e aliciamento de crianças e adolescentes realizados por meio de dispositivos eletrônicos, batizada como Predadores na Rede.
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Conforme informações da Polícia Civil, o homem trocava mensagens através de um aplicativo de celular com um garoto de 15 anos, que mora em um orfanato em Londrina, prometendo que adotaria o adolescente e levaria para casa para que tivessem um relacionamento extraconjugal, além de incitar a vítima a encontrá-lo para prática de atos sexuais.
Ao periciar equipamentos eletrônicos do suspeito, a PCPR encontrou materiais de abuso pornográficos envolvendo crianças e adolescentes. Além da prisão do idoso, durante a operação, policiais civis cumpriram outros quatro mandados de busca e apreensão, nos bairros Santa Cândida, Guabirotuba e Boqueirão, em Curitiba. Nos locais, foram apreendidos computadores, notebooks e celulares para apurar a existência de materiais ilegais, como fotos e vídeos de crianças e adolescentes em situação de exploração sexual.
“Todos são casos diversos que dizem respeito, por exemplo, ao aliciamento de crianças. Uma criança de dez anos mantendo uma conversa com um adulto e esse adulto pede imagens de cenas de nudez ou de práticas sexuais. Temos também questões sobre alguém que consegue convencer uma adolescente a fornecer material de nudez e, a partir daí, exigir que ela faça novos vídeos e se aprofunde nos materiais. E extorsão sexual com encontros reais”, explica Demétrius Gonzaga de Oliveira, delegado do Núcleo de Combate aos Cibercrimes da Polícia Civil.
Oliveira também revelou as artimanhas dos criminosos para que os crimes fossem cometidos. “Eles se tornam o ombro amigo das vítimas, formando amizades no mundo virtual. Começam a trocar imagens comprometedoras, muitas vezes falsas, em troca de imagens verdadeiras e, depois, fazem as extorsões”.
Agora, de acordo com a polícia, o idoso que está preso vai responder por produção de material envolvendo cenas de sexo ou de nudez com crianças e adolescentes, o que pode ser convertido em um prazo de três a seis anos de prisão.
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