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Homem é preso suspeito de aplicar golpes usando o nome de igreja

Roberto Aggio Cruz, este é o nome do homem de 45 anos que foi preso no final da tarde de terça-feira (30), suspeito de aplicar pelo menos três golpes, entre eles numa lotérica de Curitiba. Segundo a Polícia Civil, ele foi preso logo depois de agir de novo, dessa vez num restaurante no bairro Centro Cívico.

O suspeito foi preso no bairro Boqueirão. De acordo com a polícia, ele se passava por funcionário de alguma igreja para enganar as vítimas. “Ele alegava que precisa trocar as moedas da igreja por notas de papel. As vítimas entregavam o dinheiro e ele desaparecia, sem efetuar a troca”, explicou o delegado André Feltes.

Na ação no restaurante, por exemplo, Roberto teria dito à proprietária do estabelecimento que a esposa dele era secretária em uma igreja próximo dali e que tinha moedas para trocar. A vítima concordou em trocar R$ 600 e acompanhou o homem até a igreja, onde entregou o dinheiro e ficou esperando as moedas, mas Roberto sumiu.

Até o momento, são três pessoas, vítimas do suspeito, que o reconheceram na delegacia. “O que chamou a atenção foi a ousadia dele. Mesmo após a ampla divulgação do golpe na lotérica dias atrás, agiu de novo. Ele certamente acreditava que ficaria impune”, considerou o delegado.

“O que chamou a atenção foi a ousadia do suspeito", disse o delegado André Feltes.
“O que chamou a atenção foi a ousadia do suspeito”, disse o delegado André Feltes.

Novas vítimas

Assim que viu as imagens do suspeito na TV, o advogado de uma loja de departamentos reconheceu o homem e a polícia descobriu mais uma ação de Roberto. “Me chamou a atenção porque até o jeito dele abordar os funcionários foi parecido. Disse que queria trocar as moedas e conseguiu se aproveitar disso para pegar o dinheiro e fugir com R$ 500”, explicou Rafael Marçal de Araújo.

O advogado, que foi à delegacia acompanhando o funcionário da loja que acabou vítima da ação de Roberto, disse que as pessoas precisam ficar atentas e colaborar com o trabalho da polícia. “Porque, de inicio, as pessoas podem pensar que o prejuízo foi pequeno, mas isso muda se pararmos para contabilizar todas as ações que ele pode ter cometido. E quanto mais gente reconhecer e oficializar isso com a polícia, melhor”.

A polícia acredita que Roberto agiu em pelo menos outros dois casos e as investigações estão em andamento. Roberto, além de ser autuado em flagrante pelo crime de estelionato, tinha um mandado de prisão em aberto pelo mesmo crime, que também foi cumprido. Se condenado, pode pegar de três a 15 anos de prisão. O telefone da Delegacia de Furtos e Roubos é o (41) 3218-6100.

Vídeo

Ao ser apresentado à imprensa, Roberto estava até um pouco nervoso e disse que não tinha o que dizer, nem o que explicar. Ele demonstrou ser uma pessoa fria. Veja a entrevista completa e a apresentação de Roberto à imprensa:

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