Realizar empréstimos de até R$ 45 mil em nome de outras pessoas. Esse foi o motivo que levou Jorge Mendes dos Santos Costa, de 42 anos, para a cadeia. Ele foi preso na noite desta terça-feira (13), no Centro de Curitiba, no momento em que tentava “dar o golpe” dentro de uma agência bancária em nome de um policial militar.

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Segundo o delegado Rodrigo Brown, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), o homem é suspeito de usar a identificação de pelo menos três funcionários públicos, sendo dois policiais e um bombeiro. “Esse homem faz parte de uma quadrilha que atua em Curitiba e Região Metropolitana há, pelo menos, dois meses”, disse.

Porém, as investigações só começaram no momento em que algumas vítimas denunciaram a ação. “A quadrilha conseguia documentos de policiais para fazer empréstimos consignados em agências bancárias, trazendo muita dor de cabeça para os trabalhadores, que não conseguiam cancelar a transação bancária, tinham seu nome colocado nos serviços de proteção ao crédito e ainda precisavam contratar advogados para provar que se tratava de uma fraude”.

No entanto, Jorge era apenas a “ponta do iceberg” e recebia 10% do valor. “O principal articulador da quadrilha trabalha em uma agência de financiamentos e entregava toda a documentação pronta para ser apresentada nos bancos. Ele já foi identificado e terá sua prisão decretada nos próximos dias”, adiantou o delegado.

Apreensões

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Durante as diligências, a polícia encontrou vários documentos falsificados e até holerites de policiais. Além disso, a polícia descobriu que a quadrilha tinha feito outro empréstimo no valor de R$ 25 mil em um banco na cidade de Fazenda Rio Grande, Região Metropolitana de Curitiba, e outras duas tentativas em Rio Branco do Sul e no Centro de Curitiba, onde foi realizado a prisão.

Vítimas

Agora, os investigadores esperam que outras vítimas entrem em contato com o Cope na Rua Conde São João das Duas Barras, 1.274, no Hauer, para registrar o boletim de ocorrência. “E alertamos sempre a população para que tenha cuidado ao preencher formulários, sorteios e qualquer coisa que solicite RG, CPF, data de nascimento e endereço. Afinal, esses dados podem cair na mão de um golpista”.

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