Enredo trágico

Homem assalta mulher no Jardim Botânico, é capturado pelo povo, passa mal e morre

Homem assalta mulher no Jardim Botânico, é capturado pelo povo, passa mal e morre
Foto: Lineu Filho

“O moço me assaltou e, logo depois, fiquei sabendo que ele tinha morrido”, contou a jovem Suelis Silvana Bronoski, de 24 anos. Ela foi vítima de um assaltante no momento em que chegava ao Parque Jardim Botânico na tarde deste domingo (25) pela entrada localizada na Rua Presidente Lothário Meissner.

Segundo a moradora da Cidade Industrial de Curitiba, sua família decidiu passar o domingo no principal cartão postal da capital, sem imaginar o que os esperava. “Meus familiares tinham chegado um pouco antes e eu estava indo com meu filho de quatro anos e minha sobrinha de 15. Só que, antes de entrarmos no parque, um homem pardo de uns 35 anos me abordou querendo meu celular”, disse.

Neste momento, o garotinho se assustou e começou a gritar. “Fiquei muito preocupada, então entreguei rápido o telefone pra que ele não nos machucasse”, afirmou a vítima, que viu o suspeito sair correndo para o outro lado da rua.

Porém, a corrida durou pouco, pois transeuntes seguraram o ladrão, jogaram sua bicicleta para dentro do parque a fim de evitar sua fuga e ainda chamaram a atenção de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que passava por ali.

“Eu estava entrando na BR-277 sentido praias, quando vi os populares atravessando a pista ao meu encontro. Parei na contramão mesmo, desci e vi que duas pessoas estavam segurando um homem que tentava escapar. Eu o coloquei de costas e o algemei”, relatou o policial Kuchehaus.

O celular do suspeito começou a tocar logo depois e, do outro lado da linha, a verdadeira dona do aparelho se apresentou. “O policial atendeu minha ligação e pediu que eu viesse até a alça de acesso da BR para relatar tudo o que tinha acontecido, então eu vim rapidinho”, comentou Suelis.

Fim da linha

Só que, antes que a moça chegasse, o suspeito começou a passar mal. “Ele ficou muito quieto, então chamei a ambulância e os médicos constataram o óbito”, informou o policial. Segundo ele, era possível perceber que o indivíduo estava sob efeito de entorpecentes. “Acredito que as drogas e a adrenalina acabaram causando sua morte”, pontuou.

A equipe do Instituto de Criminalística esteve no local e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba sem documentos. “Para esse, as consequências da criminalidade vieram bem rápido”, finalizou Suelis.

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