Uma quadrilha de ladrões de bancos foi presa neste fim de semana. A ação foi desencadeada pela Polícia Civil do Paraná em conjunto com policiais do Mato Grosso (MT) e levou quatro indivíduos para a cadeia.
De acordo com o delegado Rodrigo Brown, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), esses homens são “profissionais do crime” e atuavam em todo o Brasil utilizando tecnologia de ponta.
“Eles possuíam um equipamento de R$ 50 mil que bloqueava completamente os sistemas de alarme das agências e lhes dava tranquilidade para agir durante horas quebrando a parede do local e cortando o cofre principal”, disse.
No entanto, como eles moravam no Mato Grosso e tinham vindo para o Paraná, os policiais dos dois estados começaram a trocar informações para “acabar com essa festa” dos criminosos.
“Eles estavam aqui há um mês, tentaram roubar uma agência do Sicredi e nesta sexta-feira nós descobrimos que eles agiriam em São José dos Pinhais. Então, iniciamos um trabalho de inteligência e localizamos os suspeitos”.
A festa acabou
Guilherme Aparecido da Silva, de 34 anos, foi preso em um hotel perto do banco que seria arrombado e, com ele, foi apreendido um HB20 azul com alerta de roubo. O suspeito estava com uma CNH falsa e possuía mandado de prisão em aberto.
Logo depois, os policiais prenderam Eduardo Gomes, 29, e Everton Aparecido de Almeida Silva, 28, em uma residência no bairro Capão Raso. “Eles tentaram se esconder, mas nós encontramos o esconderijo e apreendemos com eles um Cobalt cinza roubado, um revólver calibre 38, uma espingarda calibre 12, um fuzil 762, um colete balístico, além de documentos falsos e diversas ferramentas usadas nas ações como maçarico, lança térmica e tubo de oxigênio”, enumerou o delegado.
Fugindo de avião
O quarto integrante e líder da quadrilha pegou um avião para fugir da polícia, retornando para o o Mato Grosso. Porém, sua ação não despistou os investigadores, que continuaram “na sua cola”.
“Josimar Gomes Amado conseguiu escapar no sábado, sentido Cuiabá, mas foi preso pela polícia no aeroporto portando o equipamento que desarmava todos os alarmes”.
Agora, os quatro indivíduos permanecem presos e responderão pelos crimes de formação de quadrilha, porte de arma de fogo de uso permitido e restrito, uso de documento falso, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, e receptação.