Familiares da menina Rachel Genofre, encontrada morta dentro de uma mala no dia 5 de novembro de 2008 na Rodoferroviária de Curitiba, realizaram um ato na tarde desta segunda-feira (5) para lembrar os 10 anos do assassinato. O crime até hoje não foi solucionado.

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“Tenho uma revolta muito grande, não só pela morte dela. Espero que a justiça seja feita, que esse monstro seja preso e que o Estado trabalhe políticas para garantir a segurança das mulheres e das crianças“, desabafou Maria Cristina Lobo de Oliveira, mãe de Rachel.

Ativistas do movimento Frente Feminista de Curitiba também participaram da manifestação. Elas pediram justiça e denunciaram situações de violência contra mulheres e crianças. Cerca de 20 pessoas participaram do protesto.

Pela manhã, o grupo organizou outra manifestação em frente ao Instituto Estadual de Educação do Paraná, onde a menina estudava e onde foi vista pela última vez antes de ser encontrada morta. Nos dois atos, os manifestantes estenderam faixas pedindo a solução do caso e ações do Estado contra o feminicídio. O grupo também cantou músicas de protesto e bateu em latas.

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A advogada da família de Rachel Genofre, Cássia Bernardelli, destacou que o caso já passou pelas mãos de quatro delegados e ainda não se descobriu os culpados pela morte da jovem. Cerca de cem exames de DNA foram feitos e não se chegou a nenhum suspeito. “Houve erros grandes na investigação, desde que a Rachel foi encontrada. Desde a coleta do DNA até a hora exata em que ela foi encontrada. É preciso começar do zero novamente”, afirmou Cássia.

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