Após 20 dias foragido, o principal suspeito de matar a agente de saúde Elisete Menin Arnold, de 58 anos, se entregou na noite desta quinta-feira (10), na Delegacia da Mulher, no Cabral, em Curitiba. O ex-marido, de 59 anos, chegou à delegacia acompanhado do advogado e vai prestar novo depoimento nesta sexta-feira (11).

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O homem decidiu se entregar depois de passar alguns dias em São Paulo e também em Paranaguá. “A Polícia Civil realizou diligências, mas não conseguiu localizá-lo. Com a ajuda da imprensa que divulgou a história e com o trabalho da polícia, ele ficou acuado. A corda começou a apertar e ele decidiu se entregar”, relatou Thayse Cristine Pozzobon, advogada da família de Elisete.

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A notícia de que o principal suspeito do homicídio teria se entregue para as autoridades deixou as pessoas próximas de Elisete mais tranquilas, pois existia o receio que ele voltasse para fazer ameaças ou até algo pior. “Vou confessar que ligamos para a família e ficamos emocionados. Eles estavam apreensivos e com medo que o ex-marido voltasse ao local próximo da residência. Obvio que isto não vai trazer a vida da Elisete, mas vai trazer um pouco mais de paz. Agora vamos lutar para conseguir a condenação dele”, ressaltou a advogada.

A notícia que o principal suspeito do homicídio teria se entregado para as autoridades deixaram as pessoas próximas de Elisete mais tranquilas. Foto: Lineu Filho/Tribuna do Paraná.

Prisão Preventiva

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A Justiça já decretou a prisão preventiva do homem e para a defesa da família da agente de saúde, espera-se que ele não tenha nenhum tipo de benefício a partir de agora. “Creio que, como já foi decretada a prisão preventiva e por se tratar de um crime muito grave, descumprimento de medidas protetivas e na frente da filha da vítima, a prisão será mantida”, concluiu Thayse.

O crime

A agente de saúde Elisete Menin Arnold, de 58 anos, morreu após ser baleada três vezes no final da tarde do dia 20 de setembro, na Rua Deputado Pinheiro Júnior, no bairro Umbará, em Curitiba. Mesmo ferida, ela chegou a ser levada ao Hospital do Trabalhador (HT), mas não resistiu. Elisete trabalhava na área da saúde e, atualmente, era funcionária da Prefeitura de Curitiba.

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*Com informações do repórter fotográfico Lineu Filho.

https://www.tribunapr.com.br/noticias/curitiba-regiao/rede-de-supermercados-abre-300-vagas-de-emprego-em-curitiba/