Caso Daniel

Fora da prisão, Allana Brittes dispara contra Daniel: ‘ele quem procurou’

Daniel e Allana, no aniversário de 17 anos dela, em 2017. Foto: Reprodução

Após ficar presa por cerca de nove meses, Allana Brittes, filha de Edison Brittes, conseguiu sair da prisão em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, na última quarta-feira (7), e aproveitou para defender o pai, réu confesso da morte do jogador Daniel. Segundo a mulher, ela não teve participação no crime e ainda acusou a vítima de ter ‘procurado’ a situação.

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Em entrevista ao SBT, Allana revela que se envolveu na situação para proteger o pai – ela é acusada de coação de testemunhas, fraude processual e corrupção de menores, já que ajudou na limpeza do local do crime e no convencimento de testemunhas, uma delas menor de idade. “Naquele momento, eu precisava proteger meu pai. Enquanto ele não se entregasse, eu precisava protege-lo”, disse.

+ Caso Brittes será retomado nessa terça com depoimento de Edison

A mulher, que completou 18 anos na data do crime, contou também o que viu no dia do crime. “Daniel entrou no quarto sem ser convidado. Quando eu entrei, vi meu pai segurando pelo pescoço, em cima da cama, e o meu pai me disse: ele estava na minha cama, tentando estuprar a sua mãe”.

Allana deve prestar depoimento nos próximos dias, já que as audiências de instrução do processo recomeçam nessa terça-feira no Fórum de São José dos Pinhais, também na região metropolitana.

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Quais são as acusações dos outros envolvidos na morte do jogador Daniel?

– Edison Brittes: homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor e coação no curso do processo;

– Cristiana Brittes: homicídio qualificado por motivo torpe, coação do curso de processo, fraude processual e corrupção de menor;

– Allana Brittes: coação do curso de processo, fraude processual e corrupção de menor;

– David Willian da Silva: homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de menor e denunciação caluniosa;

– Eduardo da Silva: homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor;

– Ygor King: homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor;

– Evellyn Brisola Perusso (responde em liberdade): denunciação caluniosa, fraude processual, corrupção de menor e falso testemunho.

Allana Brittes é solta de presídio, mas deve permanecer na região de Curitiba

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