Uma dupla de 16 e 19 anos achou que tinha se dado bem ao assaltar um motorista de aplicativo no fim da corrida, mas não contavam com a astúcia da Polícia Militar (PM). Os dois jovens foram encontrados, atiraram contra os policiais e foram baleados, mas não morreram. O confronto aconteceu próximo à BR-116, no Tatuquara, em Curitiba.
Conforme a Polícia Militar (PM), era pouco depois das 19h quando os dois rapazes entraram no carro e pediram uma corrida até a região do bairro Tatuquara. “Foi uma corrida normal, mas o motorista contou que, quando chegou ao ponto final, a dupla deu voz de assalto e levou dele o carro”, contou o tenente Denner de Jesus.
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O motorista, que foi abandonado no local do assalto, conseguiu contato com a PM e passou as características do veículo e dos bandidos. “Com essas informações, uma das nossas equipes encontrou o carro enquanto patrulhava e os indivíduos foram seguidos”.
O tenente contou que, na tentativa de abordagem, os bandidos atiraram. “Tentaram ainda fazer uma manobra brusca para escapar da rua, mas era estreita e acabaram se acidentando. Os dois foram baleados e fugiram, mas os encontramos em seguida”, detalhou o PM, reforçando que um dos rapazes foi preso pouco mais a frente na mesma rua e o outro num matagal próximo.
Com o rapaz que foi preso na rua, os policiais encontraram um simulacro de arma de fogo. “O rapaz que estava armado foi o que entrou no mato. Acreditamos que tenha jogado a arma no matagal. Fizemos buscas, mas não encontramos a arma”.
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Conforme a PM, a vítima disse que os dois não foram violentos e que nem chegou a suspeitar que seria assaltado. “O motorista disse que foi uma corrida normal, mas que quando chegaram ao destino acabaram anunciando o assalto e ele não reagiu. As características passadas por ele, inclusive, batem com os rapazes que prendemos”.
Os dois foram atendidos pelo Siate, encaminhados a hospitais de Curitiba com escolta da PM. O mais velho, de 19 anos, assim que recebeu atendimento já foi liberado e levado à Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV). Segundo a PM, pelo menos no momento da abordagem não constava no sistema informação de antecedentes criminais. O adolescente, de 16 anos, continua internado.
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