Triplo homicídio

Drogas motivaram chacina no Pinheirinho, acredita polícia

A chacina da noite desta terça-feira (7), na Rua Carlópolis, próximo à esquina da Rua Londrina, no Pinheirinho, foi motivada por drogas. A casa onde o crime aconteceu possivelmente era um ponto de venda de entorpecentes, segundo o delegado Leonardo Carneiro, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o triplo assassinato.

A DHPP acredita que o alvo dos atiradores – que chegaram encapuzados e abriram fogo contra quem estava na residência – era o casal José Jaime Oliveira dos Santos, 50 anos, e Vanderléia do Rocio Ferreira Rosa, 39. Os dois eram donos da casa, mas Luiz Mario Moisés Garcia, 61, que seria usuário de drogas, também acabou morto.

As duas baleadas – a jovem de 18 anos (que está grávida) e uma menina de 11 – eram filhas do casal. Elas foram socorridas pelo Siate e encaminhadas ao Hospital do Trabalhador em estado grave. Ambas continuam internadas.

Ponto de tráfico

Polícia investiga informação de que a casa onde ocorreram três mortes era ponto de venda de drogas. Foto: Pedro Serápio
Polícia investiga informação de que a casa onde ocorreram três mortes era ponto de venda de drogas. Foto: Pedro Serápio

Aos policiais, os moradores contaram que o local era muito frequentado durante as madrugadas. “Passaram pra gente que era um ponto de tráfico e que a movimentação de táxis e veículos chamava a atenção”, disse o delegado.

Luiz não morava no local e foi essa informação que levou os policiais a investigarem um crime relacionado às drogas. “Acreditamos que ele estava na casa comprando drogas no momento do crime e, por isso, acabou morto”. Em contrapartida, o delegado informou ainda que os três mortos já tinham antecedentes criminais.

Por enquanto, os policiais não descartam nenhuma hipótese para o crime. “Mas tudo leva a nós acreditarmos que o crime esteja relacionado somente às drogas”, explicou Leonardo Carneiro. Para a DHPP, a chacina possivelmente seja um acerto de contas ou até mesmo esteja ligada a uma disputa de ponto de venda de entorpecentes. Informações podem ser passadas para o disque-denúncia, pelo telefone 0800-643-1121.

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