Uma equipe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) atendeu a um local de crime que assustou até mesmo os policiais na noite desta quinta-feira (28), no Tatuquara, em Curitiba. Dirceu Altevir Pires, 43 anos, foi morto e teve a cabeça retirada do próprio corpo. O autor do assassinato, identificado como Alessandro Gonçalves Pinto, 31 anos, que foi preso logo depois enquanto caminhava pelo bairro, deixou a cabeça do homem num prato.
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O crime foi descoberto no começo da noite, depois que os policiais militares foram acionados através de uma denúncia anônima. Quando os policiais chegaram à residência, na Rua Coronel Aviador José Biagini Moraes, próximo à esquina com a Rua Orestes Romeu Bizzotto, encontraram um cadeado no portão.
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Dentro da casa, a equipe da PM encontrou a cena de filme de terror. “Uma cena que normalmente a gente não se depara. A vítima estava na cama, vestida, e a cabeça em cima de um prato no chão, próximo à cama”, comentou o delegado Osmar Feijó, da DHPP.
Conforme o delegado, a partir de algumas informações de moradores, uma equipe de investigadores foi atrás de encontrar o suspeito do assassinato e chegaram até uma pessoa. “A princípio, ao ser encontrado, este homem negou o crime, mas no tênis dele encontramos uma mancha vermelha, que pode ser sangue”, detalhou Osmar Feijó.
Ao levarem o homem para dentro da residência onde o crime aconteceu, os policiais coletaram uma amostra do sangue que estava no tênis dele e explicaram que, se ficasse confirmado que era da vítima, ele estaria complicado. “Nisso ele acabou confessando. Disse que já conhecia a vítima e que o homem tinha cometido vários crimes, roubos, e tinha colocado a culpa nele. Ele disse que foi cobrado, não falou por quem, e ou assumia os crimes ou denunciava quem lhe apontava como autor dos crimes”.
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Na base da frieza
Aos policiais, depois de confessar, o homem contou como matou. “Disse que deu uma paulada na cabeça da vítima, depois pegou uma faca pequena e cortou a cabeça do homem”, contou o delegado, dizendo que após o assassinato o homem saiu pelo bairro como se nada tivesse acontecido. “Mas foi encontrado”.
Ainda de acordo com Osmar Feijó, os policiais perguntaram se o homem estava arrependido e ele não demonstrou arrependimento. “Ele até disse que estava arrependido, mas não aparentava isso não”, disse o delegado, adiantando que a polícia ainda vai apurar se foi ele quem colocou o cadeado no portão depois de matar Dirceu. “Vamos apurar outros detalhes do crime também, como, por exemplo, se teve alguém que deu cobertura ou o ajudou”.
O homem preso foi encaminhado à DHPP. Como as investigações continuam, denúncias podem ser importantes para ajudar a polícia neste trabalho. O contato pode ser feito pelo telefone 0800-643-1121.