“A corporação sempre vai dar uma resposta à sociedade”, definiu o tenente-coronel Mauricio Cesar de Souza, do 17º Batalhão da Polícia Militar (BPM), sobre o que aconteceu com o soldado Eduardo Lucas Verbinski, morto na madrugada de quinta-feira (17). Os dois suspeitos do crime, um de 16 e outro de 18, foram mortos em confronto com policiais militares.
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Sob muita emoção e consternação, o soldado foi sepultado na manhã desta sexta-feira (18), no cemitério Pedro Fuss, em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba (RMC). “Companheiro de farda novo, que morre de uma forma violenta, e o clima é de muita tristeza. Mas vamos buscar força nessa situação para seguirmos firmes”, comentou o tenente-coronel.
O crime
O soldado foi morto na madrugada, enquanto jogava bola numa quadra de esportes da cidade da RMC. A dupla de atiradores chegou e disparou mais de 30 vezes. Pelo menos 20 tiros acertaram o policial, que teve a arma, uma pistola ponto 40, roubada.
Pouco tempo depois, já pela manhã de quinta-feira, atendendo a denúncias, os policiais foram atrás dos suspeitos do crime e houve confronto. Dois morreram e outros nove foram presos.
Entre os dois mortos, que eram irmãos, um deles era suspeito de pelo menos 15 assassinatos em São José dos Pinhais. Eles moravam no Condomínio Serra do Mar, local onde mais de 30 assassinatos já aconteceram.