O corpo de um homem ainda não identificado foi encontrado no início da tarde desta quarta-feira (14), em uma área de várzea do Rio Barigui, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), região conhecida como Vila Barigui. A polícia foi acionada por volta das 13h30, para atender a ocorrência de achado de cadáver com possíveis ferimentos por arma de fogo. No local, que tem como referência o fim da Rua Jornalista Pedro Viana, a chegada da perícia ainda era aguardada para confirmar a informação sobre a causa da morte.
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Segundo os policias civis que chegaram até o corpo, o homem tinha cabelos brancos, mas a idade não pode ser estimada porque o rosto já estava com deformações, possivelmente causadas por animais. O corpo estava de barriga para cima e as roupas, pela frente, em um primeiro momento, não apresentavam marcas de tiro. Ainda de acordo com os policiais, o cadáver não apresentava elevado estado de decomposição, o que pode indicar que o corpo está a poucos dias no local.
Pela vizinhança, ninguém viu nada. O vigilante Josnei Furtuoso, 50 anos, que mora há cinco anos no entorno da Jornalista Pedro Viana, diz que a área não costuma ser violenta. No entanto, o local onde o corpo foi achado é ocupado por usuários de droga. “É surpresa a informação de que pode ter sido um homicídio. Para nós, aqui é tranquilo. Quem vai ali na margem do rio são os usuários, que até dormem ali. Não sei o que houve”, contou.
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A Polícia Científica foi acionada para o local por volta das 14h, assim como o Instituto Médico-Legal (IML), que recolherá o corpo. Até às 15h30, horário se fechamento da matéria, ainda não havia confirmação da causa da morte, nem da identidade do homem.
O delegado Thiago Nobrega, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que não descarta possibilidade de homicídio, mas afirma que somente a perícia poderá apontar como se deu a situação. “Nós fomos acionados para averiguar a ocorrência por arma de fofo e, no local, não foram localizados esses ferimentos. Não descartamos a possibilidade de homicídio, mas ainda precisamos apurar melhor o que houve. A região é desprovida de monitoramento por câmeras, o que pode dificultar um pouco o trabalho”, apontou Nobrega.
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