Ponta Grossa

Coronel da PM é executado com 14 tiros na cabeça

Foto: Colaboração/Whatsapp

O coronel aposentado da Polícia Militar Valdir Copetti Neves foi encontrado morto no início da tarde desta segunda-feira (29) dentro de um veículo BMW, em uma área rural de Ponta Grossa (PR), na região do Recanto Botuquara. De acordo com informações da Polícia Civil, Neves foi atingido com pelo menos 14 disparos, feitos com armas de calibre 12 e .40. Seu corpo foi encaminhado ao Instituo Médico-Legal de Ponta Grossa (IML).

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Foto: Colaboração/Whatsapp
Marcas das balas e cartuchos espalhadas pelo local do crime. Foto: Colaboração/Whatsapp

 

A Polícia Civil informa que um Inquérito Policial será instaurado para apurar o caso, que diligências estão em andamento e que em breve, testemunhas devem ser ouvidas. No entanto, mais informações não serão divulgadas para não atrapalhar as investigações.

Denúncias e condenações

Coronel Neves. Foto: Reprodução/Facebook
Coronel Neves. Foto: Reprodução/Facebook

Coronel Valdir Copetti Neves enfrentou várias investigações e denúncias durante sua carreira na Polícia Militar, por envolvimento com milícias, tráfico de armas, entre outras acusações. Ex-comandante do Grupo Águia, da elite da PM, Neves também foi acusado de formar uma quadrilha armada com policiais militares aposentados, para fazer a segurança de terras na região de Ponta Grossa, contra o MST e os trabalhadores sem-terra.

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Em abril de 2005, uma força-tarefa da Polícia Federal e Secretaria da Segurança realizou a Operação Março Branco, para prender os envolvidos com as milícias de Neves. As investigações e denúncias do MPF resultaram,  na condenação do coronel por tráfico internacional de arma de fogo, exercício arbitrário das próprias razões, constrangimento ilegal, formação de quadrilha e pelo envolvimento com drogas, por fornecer maconha para ser “plantada” em veículo de terceiro.

Em 2009, Neves foi condenado pela Justiça Federal a 18 anos e oito meses de prisão, além de um ano de detenção e o pagamento de 437 dias-multa (cerca de R$ 20 mil). Acusado de fornecer armas e drogas para incriminar outras pessoas, Neves também foi investigado por fazer parte de uma quadrilha de extermínio formada por policiais, advogados e assaltantes.

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