Wanderlei Benites, conhecido como “Bilu”, 33 anos, suspeito de ser o principal articulador do Primeiro Comando da Capital (PCC) nas ruas de Curitiba e região metropolitana, foi preso. Ao ser encontrado, dentro de uma oficina mecânica no Parolin, na noite de quarta-feira (1), Bilu entregou documentos falsos aos policiais, mas foi reconhecido.
Bilu era um dos alvos da Operação Alexandria, deflagrada em dezembro de 2015 em Curitiba, na Região Metropolitana e em outras 72 cidades no interior do Estado. Ele não foi encontrado na época e agora os policiais chegaram até ele durante as investigações sobre a fuga de presos preparada pelo PCC, que aconteceu na Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP 1), na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
Segundo o delegado Rodrigo Brown, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), ainda não se sabe se Bilu participou da ação na penitenciária. “Com a prisão dele, agora vamos investigar se ele teve algum tipo de participação, no planejamento ao ataque na PEP 1 e se ele deu algum tipo de suporte aos bandidos”, explicou o delegado.
Ainda conforme o delegado, Bilu é uma pessoa perigosa e famosa no mundo do crime. “Ele responde a três inquéritos de homicídio, já foi condenado por latrocínio (roubo com morte), já foi preso por porte de arma de fogo, tráfico de drogas, uso de documentos falsos, então, esperamos com a prisão dele desarticular ações criminosas nas ruas”.
Bilu também é suspeito de integrar a gangue da marcha-ré e de envolvimento com uma série de roubos a joalherias da cidade. “Bilu era um dos alvos da Operação Alexandria, que tinha por objetivo investigar pessoas envolvidas com organizações criminosas”, afirma o delegado.
Contra o homem havia um mandado de prisão por associação criminosa e outro por falsidade ideológica. Ao ser preso, por ter apresentado documentos falsos, Bilu ainda foi detido em flagrante. Ele continua preso no Setor de Carceragem Temporária (Secat) do Cope e deve ser transferido ao sistema prisional.
