Que treta!

Confusão entre policial aposentado e homem ciumento termina em morte na Grande Curitiba

Foto: Arquivo/Tribuna do Paraná.

Uma discussão por ciúmes acabou em tragédia na noite deste domingo (3) na Rua Engenheiro Jairo Sebastião Ferrari, próximo ao cruzamento com a Rua Vergínio Senter, em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Rodrigo Pereira de Oliveira, 29 anos, foi morto ao supostamente partir para cima de um policial militar que não tinha nada a ver com a situação.

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O crime aconteceu por volta das 23h, depois que Rodrigo, que estava numa festa, discutiu com a esposa por ciúmes de outro homem. Ele saiu do local revoltado e dizendo que iria atrás desse homem, mas acabou que incomodou o dono de uma casa da Rua Engenheiro Jairo Sebastião Ferrari com as manobras que fez com o carro.

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O PM, que já é aposentado, teria saído de casa para ver o que estava acontecendo e Rodrigo teria ameaçado agredir o policial, que atirou. O tiro acertou em cheio o homem, que morreu antes mesmo da chegada do socorro.

No local do crime, alguns conhecidos de Rodrigo confirmaram que ele estaria fazendo barulho com o carro, mas contrariaram a versão apresentada pelo policial e disseram que o homem não teria tentado agredir e sim apenas xingado o PM. O tiro, ainda conforme o relato das pessoas que defenderam Rodrigo no local do assassinato, teria partido de uma distância grande.

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Apesar dos relatos dos amigos de Rodrigo, a Polícia Militar (PM) teria coletado informações que vão ajudar nas investigações da Polícia Civil, que vai apurar até mesmo a suspeita de que Rodrigo possa ter tentado tirar a arma das mãos do PM aposentado. Mesmo assim, por conta do crime, o policial foi encaminhado à Delegacia de Piraquara.

As investigações seguem, pois as versões apresentadas pelo autor dos disparos e pelos amigos da vítima não batem, conforme informou a Polícia Civil. O PM autor do crime foi autuado em flagrante, ouvido e depois encaminhado a um quartel da Polícia Militar, onde continua preso. Conforme a Polícia Civil, os investigadores aguardam os laudos da Polícia Científica.

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