Superlotação

Com remoção de 70 presos da Central de Flagrantes, ‘bomba cai no colo’ do 11º DP

70 presos foram removidos da Central de Flagrantes, no Centro de Curitiba, na tarde desta sexta-feira (6). Eles serão levados às seis novas celas, construídas no 11.° Distrito Policial, na CIC, e que possuem capacidade para 75 pessoas.

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O objetivo, conforme o delegado Fábio Machado, é esvaziar todas as delegacias da capital, inclusive a Central de Flagrantes, que tem tido constantes problemas com presos nas últimas semanas, como tumultos, superlotação, doenças e riscos à segurança da região. Ele explica que a Central de Flagrantes foi montada para apenas receber os casos vindos da rua, dar rápido início à confecção do boletim de ocorrência, liberar o mais rápido possível os policiais militares e guardas municipais para voltarem às atividades nas ruas e já encaminhar os presos para o sistema penitenciário. Não é função da Central, explica Machado, manter presos em suas dependências, o que tem ocorrido pela lentidão do Departamento Penitenciário (Depen) em retirá-los de lá.

Mas, com a abertura de 75 vagas nas novas celas no 11.º DP, é para lá que os presos deverão ser levados após irem para a audiência de custódia, o que deve ocorrer em no máximo 48 horas após a prisão. Ou seja, nenhum preso deverá mais permanecer mais de dois dias dentro da Central de Flagrantes. Ainda conforme o delegado, cerca de 10 a 15 presos entram nas delegacias de Curitiba, todos os dias. Se o Departamento Penitenciários (Depen) fizer o recolhimento diário ou semanal, não deverá haver superlotação no 11.º DP.

 

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