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Morto na Praça do Japão tinha passagens pela polícia

O casal morto na Praça do Japão na tarde desta quinta-feira (17) já tinha passagens pela polícia. A informação foi divulgada pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o duplo assassinato. Joel Moranza, 26 anos, tinha antecedentes por furto qualificado, dano qualificado, resistência e desacato.

As investigações estão sob responsabilidade da delegada Sabrina Alexandrino, que apurou ainda que os dois moravam na rua porque eram viciados em drogas. A elucidação do crime é considerada como prioridade, mas conforme apurou a Tribuna do Paraná, estão avançadas.

Desde a tarde desta quinta-feira, a polícia ouviu algumas testemunhas. Os investigadores tentam ainda buscar por imagens de circuito de segurança, que possam ajudar no trabalho policial. O assassino foi despreocupado e não se importou com a presença de outras pessoas na praça, nem com a possibilidade de ter sido flagrado pelas câmeras. Isso vai facilitar o trabalho para chegar ao suspeito.

Foto: Átila Alberti.
Foto: Átila Alberti.

Conforme a DHPP, a informação de que Lorene estivesse grávida ainda não foi confirmada. A delegada informou, por meio da assessoria de imprensa da Polícia Civil, de que é um boato que só vai ser confirmado com o laudo de necropsia. Apesar disso, a mulher já era mãe, de uma criança de 6 anos, e teve o último emprego como representante comercial.

Para o crime, há duas linhas de investigação. A primeira é de que o duplo assassinato teve motivo passional, já que há a informação, ainda não confirmada pela DHPP, de que Lorene teria sido ameaçada por um ex. A segunda possibilidade é de que o crime esteja relacionado a um possível envolvimento das vítimas com o tráfico de drogas.

Apesar de, nas redes sociais, muitas pessoas que dizem conhecer a mulher negarem a informação de que ela estaria morando na rua, a polícia apurou que ela alternava períodos na casa do pai e outros com permanência nas ruas. Informações que possam ajudar a DHPP podem ser passadas para o disque-denúncia, através do telefone 0800-643-1121, o sigilo é absoluto.

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