O Prisma roubado do motorista do Uber Alex Srour Ribeiro, de 28 anos, foi achado na madrugada desta terça-feira (3). Completamente queimado, o carro estava na Rua Miguel Vítor da Silva Pinto, na Vila San Remo I, em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
A polícia ainda não sabe se o carro tinha sido vendido, como havia a suspeita, se estava com algum outro integrante da quadrilha ou ainda se tinha sido abandonado. “Apesar disso, a gente acredita que a pessoa que estava com o carro ficou com medo, por conta da repercussão, e resolveu queima-lo”, explicou o delegado Luiz Artigas, do Tigre.
Quando foi encontrado pela Polícia Militar (PM), o carro já estava completamente destruído. A equipe policial encaminhou o veículo à Delegacia de Piraquara, onde deve permanecer e passar por uma perícia.
Nesta segunda-feira (2), a Polícia Civil apresentou os últimos dois presos envolvidos no assassinato de Alex. Ao todo, seis pessoas participaram do crime, entre elas um adolescente, que foi apreendido.
Às equipes de reportagem, Maicon Martins Carvalho e Marcelo Henrique de Oliveira Prestes colocaram a culpa do crime no adolescente, dizendo que o rapaz arquitetou todo o assassinato porque Alex teria mexido com a namorada dele, mas o delegado negou. Segundo Cristiano Quintas, responsável pelas investigações do crime, o depoimento dos dois apresentou contradições. “E ainda que essa explicação de crime passional seja verdadeira, de qualquer jeito (sendo ou não), o assalto e a morte aconteceram e eles vão responder por isso”.
Os policiais informaram ainda que o assalto que a quadrilha praticou não foi um caso isolado. Isso porque pelo menos outros dois casos que continuam sob suspeita da polícia, ambos ainda sendo investigados, uma morte pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e um assalto pela Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV).
