O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen) solicitou nesta quarta-feira (13) que o Departamento Penitenciário do Paraná (Depen) providencie imediatamente uma força-tarefa de saúde para conter a possibilidade de proliferação de sarna na Casa de Custódia de Piraquara (CCP), na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). No ofício o sindicato propõe que a Secretaria Estadual de Saúde seja acionada e que o Depen aumente o número de servidores de saúde fixos na unidade.
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Na última segunda-feira (11), a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SESP) iniciou um processo de transferência de presos para a unidade, após a Vigilância Sanitária de São José dos Pinhais ter interditado a maior delegacia da cidade por conta do surto da doença no local. Foram transferidos para a CCP 52 presos com sarna, que ficaram isolados em sete contêineres, onde já estavam outros 16 presos com ouros problemas de pele.
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Apesar do isolamento, o Sindarspen alerta que a chance de contaminação para os agentes penitenciários é enorme, já que apenas uma enfermeira trabalha no local e um médico fica de plantão uma vez por semana.
“Quando os presos chegaram, foi dada medicação aos agentes, mas esse remédio não tem ação imediata. O risco de contaminação dos trabalhadores é real e eles, além de contaminarem outros presos, podem contaminar suas famílias em casa”, relatou o dirigente sindical Rodrigo Fontoura, que esteve na CCP.
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Na CCP trabalham cerca de 100 agentes, divididos em três equipes, e o contingente que faz a movimentação dos presos isolados é o mesmo que faz a movimentação dos outros 1.500 presos que já estavam no local.
A doença é facilmente transmitida entre pessoas que partilham roupas, lençóis ou toalhas, sendo, por isso, recomendado evitar o contato direto com a pele da pessoa infectada ou com suas roupas, pelo menos até ao final do tratamento.
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