A morte de um cabeleireiro de 61 anos no apartamento onde residia no bairro Água Verde, em Curitiba, está cercada de mistérios e será investigada pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil (DHPP). O homem foi encontrado morto no começo da noite desta quarta-feira (15) pelo porteiro do edifício.
+ Fique esperto! Perdeu as últimas notícias sobre segurança, esportes, celebridades e o resumo das novelas? Clique agora e se atualize com a Tribuna do Paraná!
O corpo estava na cama com um corte no nariz e a lesão fez com que os lençóis e o seu rosto estivessem cheios de sangue. O motivo da morte ainda é desconhecido, mas a Polícia não descarta a possibilidade de homicídio. “A perícia esteve no local e agora o Instituto Médico Legal (IML) irá indicar a causa. Não podemos descartar nenhuma hipótese nenhuma. Já temos as imagens das câmeras de entrada e saída e, no menor espaço de tempo possível, vamos esclarecer os detalhes para a sociedade”, disse o delegado Tito Barichello, da DHPP.
Outra possibilidade seria uma queda do cabeleireiro dentro do próprio apartamento e que causaria o sangramento no nariz. “Ele pode ter caído e batido na quina do criado-mudo, assim como pode ter sido vítima de um crime. Apesar da existência de sangue, não apresenta sinais externos de violência, apenas um pequeno corte”, afirmou o Delegado.
Câmeras de Segurança
As câmeras de segurança do edifício irão auxiliar na investigação. A primeira informação é que a vítima chegou acompanhada horas antes da morte. “Entrou com uma pessoa e ela saiu momentos depois, mas é prematura qualquer colocação que sinalize qualquer coisa”, finalizou Barichello.
Outra situação que chamou a atenção da Polícia foi que o apartamento estava revirado e que nos últimos dias, a movimentação lá dentro foi considerada estranha pelos vizinhos. “Na terça-feira, quando saí pela manhã, a porta estava aberta e já tive uma desconfiança de que algo estava errado. Na hora do almoço seguia aberta, e quando passei pelo corredor, à tarde, ela já estava fechada”, contou a administradora Ana Flavia Correia, que morava ao lado da vítima há quatro anos.
Apartamento movimentado
Vizinhos afirmaram que o cabeleireiro era um homem sereno e com boa educação. “Ele era silencioso e tratava bem todo mundo. Sempre estava tranquilo e trazia pessoas geralmente do sexo masculino para o apartamento e nós nunca sabíamos quem era”, relatou Ana Flávia Correia.
O corpo do cabeleireiro foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e o caso será investigado pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil.