Uma dupla de assaltantes que fez um arrastão num ônibus do transporte público se deu mal no final da tarde deste domingo (26) no bairro Pinheirinho, em Curitiba. Um dos bandidos morreu em confronto com policiais militares e o outro foi preso. Junto com o homem morto, os policiais apreenderam sete celulares e uma pequena quantia em dinheiro.
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O roubo aconteceu pouco depois das 17h, num ponto da Rua Izaac Ferreira da Cruz. Segundo o Sindicado dos Motoristas e Cobradores de Curitiba (Sindimoc), os bandidos entraram armados no ônibus, da linha Rio Negro, e levaram os pertences do motorista, cobrador e passageiros.
No momento em que os dois assaltantes ainda estavam dentro do ônibus, uma equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope) passava pela rua e os policiais perceberam que havia algo errado no coletivo. Na tentativa de abordagem, um deles se entregou, mas o outro reagiu e tentou fugir.
O homem teria corrido e pulado para dentro de uma casa, onde no revide contra os policiais, foi baleado e morreu na hora. Com ele, além da arma que usou no assalto, os policiais apreenderam tudo o que seria levado do arrastão: sete celulares e R$ 150 em dinheiro. Além disso, o homem, identificado como Wanderson Pereira Alquimim, estava com um carro, um Volkswagen UP, que tinha sido usado em outro roubo na região.
Wanderson, de acordo com o que apurou a PM, era foragido da Justiça por roubo. Logo depois do confronto, todas as vítimas do roubo o reconheceram como autor do arrastão. Tudo o que estava com ele, inclusive o carro, foi encaminhado ao 10º Distrito Policial, no bairro Sitio Cercado.
Conforme o Sindimoc, a dupla não estava sozinha e este terceiro envolvido, que atuaria somente na ajuda para a fuga, estava num carro que seguia o ônibus. O homem não foi encontrado.
Só aumenta
A onda de arrastões em Curitiba só tem aumentado. Até agora, com este novo registro oficial, foram contabilizados 66 arrastões desde o primeiro dia de janeiro deste ano. Na semana passada, o sindicato dos motoristas divulgou que o número pode ser ainda maior do que o informado oficialmente, pois muitos dos roubos não são registrados para a polícia, o que elevaria o número total de arrastões para mais de 220 casos.
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Segundo Ari Dário Pereira, membro do sindicato dos motoristas que trabalha no setor de segurança, as ações costumam acontecer entre quinta e segunda-feira, sempre no período da noite. “E percebemos que os bandidos dão uma pausa. Depois voltam a agir, por exemplo, num final de semana são registrados de quatro ou cinco arrastões”, detalhou.
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